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Dados dos EUA e China puxam queda das bolsas

O maior motivo de preocupação para os investidores foi o desempenho do mercado de trabalho nos Estados Unidos, bem aquém ao esperado em março

O dólar era cotado a 1,8220 real, em leve queda de 0,14 por cento frente ao fechamento anterior (Joe Raedle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2012 às 13h49.

São Paulo - Os números do mercado de trabalho mais fracos nos Estados Unidos e de inflação acima do esperado na China estão levando as bolsas norte-americanas e a bolsa brasileira a operarem em queda de mais de 1 por cento nesta segunda-feira.

Mercados na Europa, no Canadá, Austrália e alguns mercados na Ásia, incluindo Hong Kong, estão fechados por causa de feriado.

O maior motivo de preocupação para os investidores foi o desempenho do mercado de trabalho nos Estados Unidos, bem aquém ao esperado em março, mantendo a porta aberta para mais apoio de políticas monetárias do Federal Reserve (banco central norte-americano. Os empregadores criaram 120 mil postos de trabalho no mês passado nos Estados Unidos, enquanto economistas esperavam que fossem criados 203 mil vagas.

Já na China, a taxa de inflação anual subiu mais do que o esperado em março, para 3,6 por cento, apesar de analistas acreditarem que as pressões de preços vão se amenizar no restante do ano. Economistas tinham previsto que a inflação ao consumidor na China ficaria em 3,3 por cento.

No mercado doméstico, o destaque foi o relatório Focus do Banco Central, que trouxe uma diminuição da expectiva de inflação deste ano, o que está levando a uma nova queda dos juros futuros. Neste mercado, os investidores precificam um corte de 0,75 ponto percentual da Selic -hoje em 9,75 por cento ao ano- na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 17 e 18.

De acordo com o Focus, o mercado estima que o IPCA fechará o ano em 5,06 por cento, ante 5,27 por cento no relatório da semana passada. Já as projeções de inflação para 2013 foram mantidas em 5,50 por cento. Para o IPCA em 12 meses, as projeções apontam alta de 5,44 por cento, ante 5,40 por cento na semana passada.


A perda de força dos preços ficou mais clara na última quinta-feira, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA de março registrou alta de 0,21 por cento, a menor desde julho de 2011. Analistas previam expansão de 0,36 por cento, segundo mediana das previsões, que variaram entre 0,30 a 0,40 por cento. Ainda foram divulgados nesta segunda-feira, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) e o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI).

O dólar, frente ao real, registrava leve queda, com baixo volume de negócios.

Durante à tarde, estão previstos também dados da balança comercial brasileira semanal.

Veja como estavam os principais mercados financeiros às 13h16 (horário de Brasília) desta segunda-feira:

CÂMBIO: O dólar era cotado a 1,8220 real, em leve queda de 0,14 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA: O Ibovespa caía 1,89 por cento, para 62.470 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 1,85 bilhão de reais.

ADRs BRASILEIROS: O índice dos principais ADRs brasileiros caía 1,02 por cento, a 32.115 pontos.

JUROS: O DI janeiro de 2014 estava em 9,180 por cento ao ano, ante 9,270 por cento no ajuste anterior.

EURO: A moeda comum europeia era cotada a 1,3100 dólar, ante 1,3094 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL: 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, tinha estabilidade, com 132,188 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,166 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS: O risco Brasil subia 12 pontos, para 197 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 13 pontos, a 339 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA: O índice Dow Jones caía 0,99 por cento, a 12.930 pontos, o S&P 500 tinha baixa de 1,16 por cento, a 1.381 pontos, e o Nasdaq perdia 1,07 por cento, aos 3.047 pontos.

PETRÓLEO: Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava baixa de 1,93 dólar, ou 1,87 por cento, a 101,37 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS: O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 2,0245 por cento, frente a 2,047 por cento no fechamento anterior.

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Mercados na Europa, no Canadá, Austrália e alguns mercados na Ásia, incluindo Hong Kong, estão fechados por causa de feriado.

O maior motivo de preocupação para os investidores foi o desempenho do mercado de trabalho nos Estados Unidos, bem aquém ao esperado em março, mantendo a porta aberta para mais apoio de políticas monetárias do Federal Reserve (banco central norte-americano. Os empregadores criaram 120 mil postos de trabalho no mês passado nos Estados Unidos, enquanto economistas esperavam que fossem criados 203 mil vagas.

Já na China, a taxa de inflação anual subiu mais do que o esperado em março, para 3,6 por cento, apesar de analistas acreditarem que as pressões de preços vão se amenizar no restante do ano. Economistas tinham previsto que a inflação ao consumidor na China ficaria em 3,3 por cento.

No mercado doméstico, o destaque foi o relatório Focus do Banco Central, que trouxe uma diminuição da expectiva de inflação deste ano, o que está levando a uma nova queda dos juros futuros. Neste mercado, os investidores precificam um corte de 0,75 ponto percentual da Selic -hoje em 9,75 por cento ao ano- na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 17 e 18.

De acordo com o Focus, o mercado estima que o IPCA fechará o ano em 5,06 por cento, ante 5,27 por cento no relatório da semana passada. Já as projeções de inflação para 2013 foram mantidas em 5,50 por cento. Para o IPCA em 12 meses, as projeções apontam alta de 5,44 por cento, ante 5,40 por cento na semana passada.


A perda de força dos preços ficou mais clara na última quinta-feira, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA de março registrou alta de 0,21 por cento, a menor desde julho de 2011. Analistas previam expansão de 0,36 por cento, segundo mediana das previsões, que variaram entre 0,30 a 0,40 por cento. Ainda foram divulgados nesta segunda-feira, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) e o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI).

O dólar, frente ao real, registrava leve queda, com baixo volume de negócios.

Durante à tarde, estão previstos também dados da balança comercial brasileira semanal.

Veja como estavam os principais mercados financeiros às 13h16 (horário de Brasília) desta segunda-feira:

CÂMBIO: O dólar era cotado a 1,8220 real, em leve queda de 0,14 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA: O Ibovespa caía 1,89 por cento, para 62.470 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 1,85 bilhão de reais.

ADRs BRASILEIROS: O índice dos principais ADRs brasileiros caía 1,02 por cento, a 32.115 pontos.

JUROS: O DI janeiro de 2014 estava em 9,180 por cento ao ano, ante 9,270 por cento no ajuste anterior.

EURO: A moeda comum europeia era cotada a 1,3100 dólar, ante 1,3094 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL: 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, tinha estabilidade, com 132,188 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,166 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS: O risco Brasil subia 12 pontos, para 197 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 13 pontos, a 339 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA: O índice Dow Jones caía 0,99 por cento, a 12.930 pontos, o S&P 500 tinha baixa de 1,16 por cento, a 1.381 pontos, e o Nasdaq perdia 1,07 por cento, aos 3.047 pontos.

PETRÓLEO: Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava baixa de 1,93 dólar, ou 1,87 por cento, a 101,37 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS: O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 2,0245 por cento, frente a 2,047 por cento no fechamento anterior.

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