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Dados do Reino Unido e EUA ajudam bolsas da Europa

O índice pan-europeu Stoxx 600 ganhou 0,76%, fechando a 296,88 pontos


	Em Londres, o índice FTSE teve alta de 0,17%, encerrando a sessão a 6.442,59 pontos
 (REUTERS/Paul Hackett)

Em Londres, o índice FTSE teve alta de 0,17%, encerrando a sessão a 6.442,59 pontos (REUTERS/Paul Hackett)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 14h40.

Londres - As maioria das bolsas europeias fechou em alta nesta quinta-feira, 25, impulsionadas por dados bons da economia do Reino Unido. Alguns índices, no entanto, sofreram pressão de balanços corporativos fracos e um novo aumento no número de desempregados na Espanha.

Além disso, os investidores continuam pesando a expectativa de um corte nos juros na reunião do Banco Central Europeu (BCE) na semana que vem. O índice pan-europeu Stoxx 600 ganhou 0,76%, fechando a 296,88 pontos.

O governo espanhol informou que a taxa de desemprego no país subiu para o recorde de 27,16% no primeiro trimestre deste ano, em meio a um aprofundamento da recessão.

O total de pessoas sem trabalho na Espanha superou os 6 milhões e está agora em 6.202.700. Com a notícia, a Bolsa de Madri teve o pior desempenho da sessão.

Após o fechamento do mercado de renda variável europeu, o governo da França informou que o número de desempregados do país subiu 1,2% em março, para 3,225 milhões, superando o recorde atingido em 1997.

Por outro lado, os dados preliminares sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido mostraram que o país evitou uma terceira recessão.

O PIB britânico cresceu 0,3% no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao quarto trimestre de 2012, e 0,6% ante o mesmo período do ano anterior. Economistas consultados pela Dow Jones previam expansão de 0,1% na comparação trimestral e de 0,2% na taxa anual.


Também ajudou as bolsas europeias a queda de 16 mil nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, para 339 mil, na semana passada. O total de pedidos é o mais baixo em quase cinco anos.

Entre os principais balanços divulgados hoje está o do espanhol Banco Santander, cujo lucro caiu 26% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O mau resultado do banco derrubou também as ações de outras instituições financeiras europeias.

A anglo-holandesa Unilever decepcionou com um aumento de 4,9% nas vendas no primeiro trimestre, ante o mesmo período do ano anterior, menos do que o avanço de 5,6% previsto por analistas.

A farmacêutica AstraZeneca, por sua vez, teve queda no lucro e na receita pelo quarto trimestre consecutivo e, além disso, o lucro ficou abaixo das estimativas dos analistas.

Nesse cenário, o índice DAX da Bolsa de Frankfurt ganhou 0,95%, fechando a 7.832,86 pontos. As ações da Infineon e da HeidelbergCement fecharam com alta de 3,2%, enquanto a Bayer caiu 0,1% após resultados piores que o esperado.


Já na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 recuou 0,06% e fechou a 3.840,47 pontos. As ações da Technip subiram 5,6% após um balanço positivo e as da Renault avançaram 3,3%, apesar de a receita da companhia no primeiro trimestre ter vindo abaixo das expectativas. Já a Danone caiu 1,5%, pressionada pela queda em todo o setor alimentício da Europa, segundo um trader.

Em Londres, o índice FTSE teve alta de 0,17%, encerrando a sessão a 6.442,59 pontos. As mineradoras tiveram forte performance, com a Randgold Resources subindo 5,4% e a Antofagasta ganhando 4,6%. Alguns balanços pesaram, no entanto, com a Unilever recuando 3% e a AstraZeneca caindo 1,9%.

Em Madri, o índice IBEX-35 perdeu 0,29%, a 8.365,10 pontos, pressionado pelo desemprego recorde na Espanha. O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, subiu 0,52%, para 16.649,75 pontos. E na Bolsa de Lisboa o índice PSI-20 ganhou 1,76%, tendo a melhor performance da sessão e fechando a 6.240,59 pontos. As informações são da Dow Jones.

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