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Dados da Europa e queda do dólar sustentam petróleo

No entanto, analistas apontam que a commodity pode ter dificuldades em manter os ganhos, devido a receios sobre a demanda global

Por volta das 9h45 (de Brasília), o contrato do petróleo do tipo Brent para fevereiro ganhava 0,63%, a US$ 111,12 o barril na plataforma ICE (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 09h21.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo operam em alta na manhã desta terça-feira, impulsionados por alguns indicadores positivos sobre a zona do euro e pela queda do dólar. No entanto, analistas apontam que a commodity pode ter dificuldades em manter os ganhos, devido a receios sobre a demanda global.

Por volta das 9h45 (de Brasília), o contrato do petróleo do tipo Brent para fevereiro ganhava 0,63%, a US$ 111,12 o barril na plataforma ICE. Já na New York Mercantile Exchange (Nymex) o contrato para fevereiro tinha alta de 0,54%, a US$ 93,69 o barril no pregão eletrônico.

O índice de sentimento econômico da zona do euro subiu para 87,0 em dezembro, de 85,7 em novembro, segundo informou nesta terça-feira a Comissão Europeia.

O resultado superou a previsão de 86,3 dos economistas consultados pela Dow Jones e representa o nível mais alto desde julho. Além disso, o euro sobe ante o dólar, o que beneficia o petróleo, que é negociado na moeda norte-americana e assim se torna mais barato para compradores que usam outras divisas.

Mas para Torbjorn Kjus, analista da DnB Nor, o petróleo deve ter dificuldades para manter os ganhos atuais, em meio às projeções de que a oferta global vai superar a demanda este ano.

Já o Deutsche Bank avaliou em uma nota enviada a clientes hoje que a crescente produção de petróleo de xisto nos EUA é um grande risco para os preços da commodity e deve fazer a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortar seu teto de produção antes do meio do ano.


Analistas apontam também que os participantes do mercado estão se reposicionando antes do reajuste nos índices S&P GSCI e DJ/UBS, quando o peso do Brent deve ser elevado.

Enquanto isso, a diferença entre o contrato negociado em Nova York e o Brent está perto do menor nível em três meses.

A queda nesse spread se deve, basicamente, ao anúncio das operadoras de oleodutos Enterprise Products Partners e Enbridge, de que até o fim da semana deve entrar em operação o oleoduto Seaway Pipeline, que tem capacidade de até 400 mil barris por dia.

O oleoduto, que originalmente transportava 150 mil barris por dia e teve seu fluxo revertido no início deste ano, leva petróleo de Cushing (Oklahoma), que é o ponto de entrega física dos contratos negociados na Nymex, para as refinarias da costa do Golfo do México.

Isso deve diminuir o gargalo que deixa o petróleo preso no centro dos EUA e assim pressiona o preço da commodity. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - Os contratos futuros de petróleo operam em alta na manhã desta terça-feira, impulsionados por alguns indicadores positivos sobre a zona do euro e pela queda do dólar. No entanto, analistas apontam que a commodity pode ter dificuldades em manter os ganhos, devido a receios sobre a demanda global.

Por volta das 9h45 (de Brasília), o contrato do petróleo do tipo Brent para fevereiro ganhava 0,63%, a US$ 111,12 o barril na plataforma ICE. Já na New York Mercantile Exchange (Nymex) o contrato para fevereiro tinha alta de 0,54%, a US$ 93,69 o barril no pregão eletrônico.

O índice de sentimento econômico da zona do euro subiu para 87,0 em dezembro, de 85,7 em novembro, segundo informou nesta terça-feira a Comissão Europeia.

O resultado superou a previsão de 86,3 dos economistas consultados pela Dow Jones e representa o nível mais alto desde julho. Além disso, o euro sobe ante o dólar, o que beneficia o petróleo, que é negociado na moeda norte-americana e assim se torna mais barato para compradores que usam outras divisas.

Mas para Torbjorn Kjus, analista da DnB Nor, o petróleo deve ter dificuldades para manter os ganhos atuais, em meio às projeções de que a oferta global vai superar a demanda este ano.

Já o Deutsche Bank avaliou em uma nota enviada a clientes hoje que a crescente produção de petróleo de xisto nos EUA é um grande risco para os preços da commodity e deve fazer a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortar seu teto de produção antes do meio do ano.


Analistas apontam também que os participantes do mercado estão se reposicionando antes do reajuste nos índices S&P GSCI e DJ/UBS, quando o peso do Brent deve ser elevado.

Enquanto isso, a diferença entre o contrato negociado em Nova York e o Brent está perto do menor nível em três meses.

A queda nesse spread se deve, basicamente, ao anúncio das operadoras de oleodutos Enterprise Products Partners e Enbridge, de que até o fim da semana deve entrar em operação o oleoduto Seaway Pipeline, que tem capacidade de até 400 mil barris por dia.

O oleoduto, que originalmente transportava 150 mil barris por dia e teve seu fluxo revertido no início deste ano, leva petróleo de Cushing (Oklahoma), que é o ponto de entrega física dos contratos negociados na Nymex, para as refinarias da costa do Golfo do México.

Isso deve diminuir o gargalo que deixa o petróleo preso no centro dos EUA e assim pressiona o preço da commodity. As informações são da Dow Jones.

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