Dado de importação chinesa faz Bovespa perder mais de 3%
O Ibovespa encerrou esta terça-feira com declínio de 3,05% - a maior queda porcentual desde 17 de maio
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2012 às 17h56.
São Paulo - A volta dos negócios na Bovespa nesta terça-feira foi marcada por dados ruins sobre a balança comercial chinesa, o que pesou fortemente sobre as ações de empresas ligadas a commodities e fez a Bolsa operar no campo negativo durante quase todo o dia. O aprofundamento das perdas em Nova York no meio da tarde também contribuiu para a performance doméstica.
O Ibovespa encerrou esta terça-feira com declínio de 3,05% - a maior queda porcentual desde 17 de maio (-3,31), aos 53.705,62 pontos - patamar que ainda não havia tocado durante este mês no fechamento. Na mínima, o índice atingiu 53.668 pontos (-3,12%) e, na máxima, 55.588 pontos (+0,35%). O giro financeiro somou R$ 6,165 bilhões.
Na China, foi informado nesta terça-feira que o superávit comercial do país atingiu US$ 31,7 bilhões em junho, acima do esperado. Mas o que influenciou negativamente os negócios foi o baixo crescimento das importações, que sinaliza que a demanda chinesa está cada dia mais fraca. O dado foi divulgado depois de a China informar, no fim de semana, que a inflação anual ao consumidor diminuiu para 2,2% em junho, de 3,0% em maio.
Um operador de renda variável lembrou ainda que na semana passada a Bolsa chegou a acumular ganho de cerca de 7%, o que também abriu espaço para realização de lucro num ambiente de incertezas. "A gente comemora dois, três dias, para chorar nos outros", brincou a fonte, se referindo a sequência de cinco altas da Bolsa no início do mês.
A ação ON da Petrobras encerrou com queda de 4,68% e a PN caiu 4,22%. Os papéis acompanharam o desempenho do petróleo no mercado internacional. Na Nymex, o contrato da commodity com vencimento em agosto recuou 2,42%, a US$ 82,91 o barril.
Já Vale caiu menos. O papel ON registrou declínio de 2,92% e o PNA, -2,26%. No setor de siderurgia, Gerdau PN perdeu 3%, Metalúrgica Gerdau PN (-2,40%), Usiminas PNA (-6,23%) e Siderúrgica Nacional ON (-7,65%%).
O setor bancário também amargou perdas nesta terça-feira. A maior queda foi verificada nas units do Santander (-9,72%). No caso de Itaú Unibanco a queda foi de 4,48%. A holding da instituição anunciou que firmou, por meio de sua controlada Itaú Unibanco, contrato de associação com o Banco BMG visando oferta, distribuição e comercialização de crédito consignado. Já Bradesco, que estava no páreo pelo BMG, perdeu 1,95%.
Em Nova York, o Dow Jones perdeu 0,65%, o S&P 500 recuou 0,81% e o Nasdaq, -1,00%.
São Paulo - A volta dos negócios na Bovespa nesta terça-feira foi marcada por dados ruins sobre a balança comercial chinesa, o que pesou fortemente sobre as ações de empresas ligadas a commodities e fez a Bolsa operar no campo negativo durante quase todo o dia. O aprofundamento das perdas em Nova York no meio da tarde também contribuiu para a performance doméstica.
O Ibovespa encerrou esta terça-feira com declínio de 3,05% - a maior queda porcentual desde 17 de maio (-3,31), aos 53.705,62 pontos - patamar que ainda não havia tocado durante este mês no fechamento. Na mínima, o índice atingiu 53.668 pontos (-3,12%) e, na máxima, 55.588 pontos (+0,35%). O giro financeiro somou R$ 6,165 bilhões.
Na China, foi informado nesta terça-feira que o superávit comercial do país atingiu US$ 31,7 bilhões em junho, acima do esperado. Mas o que influenciou negativamente os negócios foi o baixo crescimento das importações, que sinaliza que a demanda chinesa está cada dia mais fraca. O dado foi divulgado depois de a China informar, no fim de semana, que a inflação anual ao consumidor diminuiu para 2,2% em junho, de 3,0% em maio.
Um operador de renda variável lembrou ainda que na semana passada a Bolsa chegou a acumular ganho de cerca de 7%, o que também abriu espaço para realização de lucro num ambiente de incertezas. "A gente comemora dois, três dias, para chorar nos outros", brincou a fonte, se referindo a sequência de cinco altas da Bolsa no início do mês.
A ação ON da Petrobras encerrou com queda de 4,68% e a PN caiu 4,22%. Os papéis acompanharam o desempenho do petróleo no mercado internacional. Na Nymex, o contrato da commodity com vencimento em agosto recuou 2,42%, a US$ 82,91 o barril.
Já Vale caiu menos. O papel ON registrou declínio de 2,92% e o PNA, -2,26%. No setor de siderurgia, Gerdau PN perdeu 3%, Metalúrgica Gerdau PN (-2,40%), Usiminas PNA (-6,23%) e Siderúrgica Nacional ON (-7,65%%).
O setor bancário também amargou perdas nesta terça-feira. A maior queda foi verificada nas units do Santander (-9,72%). No caso de Itaú Unibanco a queda foi de 4,48%. A holding da instituição anunciou que firmou, por meio de sua controlada Itaú Unibanco, contrato de associação com o Banco BMG visando oferta, distribuição e comercialização de crédito consignado. Já Bradesco, que estava no páreo pelo BMG, perdeu 1,95%.
Em Nova York, o Dow Jones perdeu 0,65%, o S&P 500 recuou 0,81% e o Nasdaq, -1,00%.