CVM suspende oferta de ações da Oi
Decisão ocorreu após declarações do presidente da Oi à imprensa sobre a oferta na véspera, o que não é permitido pela legislação até seu encerramento, disse CVM
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2014 às 20h04.
São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) informou nesta quinta-feira que a Superintendência de Valores Mobiliários suspendeu a oferta pública de ações da Oi , operação bilionária e fundamental para o sucesso da fusão com a Portugal Telecom, em uma decisão válida por até 30 dias.
A decisão da CVM ocorreu após declarações do presidente da Oi, Zeinal Bava, à imprensa sobre a oferta na véspera, o que não é permitido pela legislação até o seu encerramento, afirmou a autarquia.
Na véspera, a Oi promoveu entrevista à imprensa sobre serviços de televisão por assinatura. O executivo foi questionado por jornalistas sobre o andamento da fusão e afirmou que a união das empresas trazia vantagens.
A suspensão ocorreu dois dias depois da própria CVM ter aprovado o prosseguimento da operação ao permitir a participação dos acionistas controladores da Oi em assembleia realizada nesta quinta-feira.
Os acionistas aprovaram o aumento de capital de 8 bilhões a 14 bilhões de reais, que inclui a oferta de ações, e laudo de avaliação de ativos da Portugal Telecom que serão usados na fusão.
Em comunicado separado, a Oi afirmou que "apresentará os devidos esclarecimentos à CVM na maior brevidade possível, e buscará sanear qualquer eventual irregularidade a fim de retomar o curso da oferta".
A oferta de ações faz parte do plano de fusão que tem como um dos objetivos dar fôlego financeiro à Oi, que encerrou 2013 com dívida líquida de mais de 30 bilhões de reais.
Representantes da Oi não estavam disponíveis imediatamente para dar mais detalhes sobre o assunto.
São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) informou nesta quinta-feira que a Superintendência de Valores Mobiliários suspendeu a oferta pública de ações da Oi , operação bilionária e fundamental para o sucesso da fusão com a Portugal Telecom, em uma decisão válida por até 30 dias.
A decisão da CVM ocorreu após declarações do presidente da Oi, Zeinal Bava, à imprensa sobre a oferta na véspera, o que não é permitido pela legislação até o seu encerramento, afirmou a autarquia.
Na véspera, a Oi promoveu entrevista à imprensa sobre serviços de televisão por assinatura. O executivo foi questionado por jornalistas sobre o andamento da fusão e afirmou que a união das empresas trazia vantagens.
A suspensão ocorreu dois dias depois da própria CVM ter aprovado o prosseguimento da operação ao permitir a participação dos acionistas controladores da Oi em assembleia realizada nesta quinta-feira.
Os acionistas aprovaram o aumento de capital de 8 bilhões a 14 bilhões de reais, que inclui a oferta de ações, e laudo de avaliação de ativos da Portugal Telecom que serão usados na fusão.
Em comunicado separado, a Oi afirmou que "apresentará os devidos esclarecimentos à CVM na maior brevidade possível, e buscará sanear qualquer eventual irregularidade a fim de retomar o curso da oferta".
A oferta de ações faz parte do plano de fusão que tem como um dos objetivos dar fôlego financeiro à Oi, que encerrou 2013 com dívida líquida de mais de 30 bilhões de reais.
Representantes da Oi não estavam disponíveis imediatamente para dar mais detalhes sobre o assunto.