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CVM investiga remuneração para executivos da HRT

Aprovação de um polêmico pacote de remuneração para executivos da companhia está na mira da Comissão de Valores Mobiliário

Funcionários da HRT: mecanismo previa a indenização de executivos que deixassem a empresa em caso de mudança no conselho seguida de demissão, ainda que voluntária (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 20h04.

Rio - A aprovação de um polêmico pacote de remuneração para executivos da HRT no início de 2013 está na mira da Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ). O mecanismo previa a indenização de executivos que deixassem a empresa em caso de mudança no conselho seguida de demissão, ainda que voluntária.

O ex-presidente (e ainda conselheiro) da Mello, foi beneficiado pouco tempo depois, quando renunciou ao cargo diante de resultados negativos e da pressão de outros acionistas. Mello levou mais de R$ 10 milhões por conta do acordo.

O caso gerou polêmica já que a petroleira tinha enfrentava situação financeira pouco confortável e teve que fazer altos gastos com executivos. Em ofício divulgado na semana passada, a área técnica da CVM recomendou que os planos de remuneração de executivos sejam aprovados pelos acionistas em assembleia. No caso da HRT, o benefício foi aprovado inicialmente por instrumento particular.

Agora, estão na mira do regulador três executivos que eram conselheiros e beneficiários do pacote. O grupo inclui Mello, o atual presidente da HRT, Milton Franke, e Wagner Peres. Os três são investigados por atuar em conflito de interesses. Outros sete conselheiros que aprovaram o pacote são acusados de desvio de poder, por suposta atuação contrária aos interesses da companhia. A lista inclui o presidente do conselho da HRT, John Willot.

Segundo um dos envolvidos, por trás da cláusula estava o propósito de reter executivos fundamentais ao desenvolvimento do ambicioso projeto de exploração de petróleo da HRT na Namíbia. Ele conta que no fim de 2012, a HRT foi assediada pela Ouro Preto, de Rodolfo Landim, o que gerou insegurança entre técnicos e executivos.

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O ex-presidente (e ainda conselheiro) da Mello, foi beneficiado pouco tempo depois, quando renunciou ao cargo diante de resultados negativos e da pressão de outros acionistas. Mello levou mais de R$ 10 milhões por conta do acordo.

O caso gerou polêmica já que a petroleira tinha enfrentava situação financeira pouco confortável e teve que fazer altos gastos com executivos. Em ofício divulgado na semana passada, a área técnica da CVM recomendou que os planos de remuneração de executivos sejam aprovados pelos acionistas em assembleia. No caso da HRT, o benefício foi aprovado inicialmente por instrumento particular.

Agora, estão na mira do regulador três executivos que eram conselheiros e beneficiários do pacote. O grupo inclui Mello, o atual presidente da HRT, Milton Franke, e Wagner Peres. Os três são investigados por atuar em conflito de interesses. Outros sete conselheiros que aprovaram o pacote são acusados de desvio de poder, por suposta atuação contrária aos interesses da companhia. A lista inclui o presidente do conselho da HRT, John Willot.

Segundo um dos envolvidos, por trás da cláusula estava o propósito de reter executivos fundamentais ao desenvolvimento do ambicioso projeto de exploração de petróleo da HRT na Namíbia. Ele conta que no fim de 2012, a HRT foi assediada pela Ouro Preto, de Rodolfo Landim, o que gerou insegurança entre técnicos e executivos.

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