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CVM decide multar Eike em R$500 mil em caso envolvendo LLX

A autarquia também decidiu impor multa de 200 mil reais ao então diretor de relações com investidores da empresa, Otávio Lazcano

Eike Batista: A CVM começou as investigações a partir de reportagens na imprensa brasileira sobre um possível fechamento de capital LLX (Douglas Engle/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2015 às 12h25.

Rio de Janeiro - O Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) decidiu em julgamento nesta quarta-feira aplicar multa de 500 mil reais ao empresário Eike Batista em processo envolvendo a divulgação de informações sobre a operação de fechamento de capital da empresa de logística LLX .

A autarquia também decidiu impor multa de 200 mil reais ao então diretor de relações com investidores da empresa, Otávio Lazcano, sobre o mesmo caso. Outros dois diretores da empresa, Eugênio Figueiredo e Cláudio Lampert, foram absolvidos no caso.

A CVM começou as investigações a partir de reportagens na imprensa brasileira sobre um possível fechamento de capital LLX, em julho de 2012, que também geraram fortes oscilações no preço e volume de negociação nas ações da companhia, atualmente conhecida como Prumo Logística.

A empresa, em um primeiro momento, informou ao mercado que não havia proposta ou decisão tomada a respeito.

Em 30 de julho de 2012, Eike, no entanto, informou ao mercado o plano de fechar o capital da LLX, controlada pelo empresário, numa estratégia conjunta com um fundo de pensão de professores do Canadá.

A operação, no entanto, não se concretizou. Meses depois, em setembro de 2012, Eike desistiu do plano de fechar capital da LLX, após o laudo de avaliação da companhia ter indicado um preço justo entre 6,94 e 7,63 reais por papel.

Ele estava disposto a pagar 3,13 reais por ação da companhia em circulação no mercado.

Em 2013, a LLX anunciou um termo de compromisso para que o grupo norte-americano EIG Management Company assumisse o controle da empresa.

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A CVM começou as investigações a partir de reportagens na imprensa brasileira sobre um possível fechamento de capital LLX, em julho de 2012, que também geraram fortes oscilações no preço e volume de negociação nas ações da companhia, atualmente conhecida como Prumo Logística.

A empresa, em um primeiro momento, informou ao mercado que não havia proposta ou decisão tomada a respeito.

Em 30 de julho de 2012, Eike, no entanto, informou ao mercado o plano de fechar o capital da LLX, controlada pelo empresário, numa estratégia conjunta com um fundo de pensão de professores do Canadá.

A operação, no entanto, não se concretizou. Meses depois, em setembro de 2012, Eike desistiu do plano de fechar capital da LLX, após o laudo de avaliação da companhia ter indicado um preço justo entre 6,94 e 7,63 reais por papel.

Ele estava disposto a pagar 3,13 reais por ação da companhia em circulação no mercado.

Em 2013, a LLX anunciou um termo de compromisso para que o grupo norte-americano EIG Management Company assumisse o controle da empresa.

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