Custo de financiamento da Espanha cai, mas yields seguem altos
No leilão desta quinta-feira, o Tesouro espanhol levantou 6 bilhões de euros com três operações no mercado primário, superando de longe a meta de 3,5 bilhões de euros
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2011 às 09h44.
Madri - A Espanha viu sólida demanda por bônus de médio e longo prazos nesta quinta-feira, pagando cerca de 2 pontos percentuais a menos que a Itália para emitir notas de cinco anos nesta semana, conforme o corte de custos de Madri ajudou a aliviar preocupações de que o país seja o link mais fraco da zona do euro.
Embora o Tesouro espanhol também tenha pago bem menos para emitir papéis de dez anos na comparação com um leilão similar um mês atrás, os rendimentos ainda ficaram próximos das máximas desde a adoção do euro, em meio a dúvidas sobre a capacidade dos líderes europeus de encontrarem uma solução duradoura para a crise de dívida do bloco.
No leilão desta quinta-feira, o Tesouro espanhol levantou 6 bilhões de euros (7,77 bilhões de dólares) com três operações no mercado primário, superando de longe a meta de 3,5 bilhões de euros. Dessa forma, o Tesouro concluiu sua meta de emissão de bônus para o final do ano.
O leilão ocorreu num momento em que os mercados precificam possíveis cortes de ratings após a decepção com uma cúpula entre líderes da União Europeia (UE) na sexta-feira.
A Espanha vendeu 2,5 bilhões de euros em bônus com vencimento em 31 de janeiro de 2016, a um yield de 4,023 por cento, ante 5,276 por cento no leilão de 1o de dezembro. A demanda pelo papel foi duas vezes maior que a oferta. Na operação de duas semanas atrás, essa proporção ficou em 2,8.
Os papéis com vencimento em 30 de abril de 2020 renderam 2,2 bilhões de euros, com yield médio de 5,201 por cento, enquanto a venda de bônus para 30 de abril de 2021 levantou 1,4 bilhão de euros, com rendimento de 5,545 por cento.
Na última vez em que a Espanha realizou um leilão de títulos públicos de dez anos no mercado primário, em 17 de novembro, o país pagou um yield médio de 6,975 por cento, considerado pela maioria dos economistas como insustentável no longo prazo.
Madri - A Espanha viu sólida demanda por bônus de médio e longo prazos nesta quinta-feira, pagando cerca de 2 pontos percentuais a menos que a Itália para emitir notas de cinco anos nesta semana, conforme o corte de custos de Madri ajudou a aliviar preocupações de que o país seja o link mais fraco da zona do euro.
Embora o Tesouro espanhol também tenha pago bem menos para emitir papéis de dez anos na comparação com um leilão similar um mês atrás, os rendimentos ainda ficaram próximos das máximas desde a adoção do euro, em meio a dúvidas sobre a capacidade dos líderes europeus de encontrarem uma solução duradoura para a crise de dívida do bloco.
No leilão desta quinta-feira, o Tesouro espanhol levantou 6 bilhões de euros (7,77 bilhões de dólares) com três operações no mercado primário, superando de longe a meta de 3,5 bilhões de euros. Dessa forma, o Tesouro concluiu sua meta de emissão de bônus para o final do ano.
O leilão ocorreu num momento em que os mercados precificam possíveis cortes de ratings após a decepção com uma cúpula entre líderes da União Europeia (UE) na sexta-feira.
A Espanha vendeu 2,5 bilhões de euros em bônus com vencimento em 31 de janeiro de 2016, a um yield de 4,023 por cento, ante 5,276 por cento no leilão de 1o de dezembro. A demanda pelo papel foi duas vezes maior que a oferta. Na operação de duas semanas atrás, essa proporção ficou em 2,8.
Os papéis com vencimento em 30 de abril de 2020 renderam 2,2 bilhões de euros, com yield médio de 5,201 por cento, enquanto a venda de bônus para 30 de abril de 2021 levantou 1,4 bilhão de euros, com rendimento de 5,545 por cento.
Na última vez em que a Espanha realizou um leilão de títulos públicos de dez anos no mercado primário, em 17 de novembro, o país pagou um yield médio de 6,975 por cento, considerado pela maioria dos economistas como insustentável no longo prazo.