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Credit Suisse espera 2 grandes IPOs no País em 2013

Apesar de 2012 ter contado com poucos IPOs, as próximas operações devem ocorrer nos promissores setores de consumo e infraestrutura

  Credit Suisse: para o banco, os IPOs de 2012 não foram atrativos o bastante para fisgar investidores (Fabrice Coffrini/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 15h30.

O mercado brasileiro de ofertas públicas iniciais de ações ( IPO , na sigla em inglês) deve ser palco de duas grandes e emblemáticas aberturas de capital em 2013, segundo Marcelo Kayath, diretor do Credit Suisse. As operações devem ficar visíveis, conforme ele, no primeiro trimestre.

"Estou otimista para 2013. Também devemos ter pequenas aberturas de capital em setores em que o mercado não está acostumado", disse em conversa com a imprensa nesta terça-feira. Sua visão otimista, mesmo após um ano mais tímido para IPOs, é sustentada pelo fato de as operações que estão no radar serem de setores promissores, como consumo e infraestrutura.

Sobre as ofertas que não foram para frente este ano, a razão é que, segundo Kayath, ou a história foi "mal contada" ou o preço estava errado. "Nunca vi IPO com história bem contada e com preço bom dar errado", acrescentou. Um bom exemplo da máxima, na opinião de José Olympio Pereira, presidente do Credit Suisse no Brasil, é a abertura de capital do concorrente BTG Pactual. "Foi a história certa no momento certo. A avaliação do mercado foi muito positiva", elogiou.

De acordo com Pereira, o mercado de IPOs teve retração este ano e o volume financeiro, de cerca de US$ 3 bilhões, é o menor já visto desde 2005, quando o mercado movimentou cerca de US$ 2,5 bilhões. "Houve mais seletividade por parte dos investidores e faltaram candidatos que conseguissem atraí-los", analisou Pereira, lembrando que o primeiro semestre foi "bastante conturbado" pela crise internacional. Para 2013, o radar de ofertas é interessante, segundo o executivo, mencionando operações postergadas, como os IPOs da Vix Logística e da Pague Menos.

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"Estou otimista para 2013. Também devemos ter pequenas aberturas de capital em setores em que o mercado não está acostumado", disse em conversa com a imprensa nesta terça-feira. Sua visão otimista, mesmo após um ano mais tímido para IPOs, é sustentada pelo fato de as operações que estão no radar serem de setores promissores, como consumo e infraestrutura.

Sobre as ofertas que não foram para frente este ano, a razão é que, segundo Kayath, ou a história foi "mal contada" ou o preço estava errado. "Nunca vi IPO com história bem contada e com preço bom dar errado", acrescentou. Um bom exemplo da máxima, na opinião de José Olympio Pereira, presidente do Credit Suisse no Brasil, é a abertura de capital do concorrente BTG Pactual. "Foi a história certa no momento certo. A avaliação do mercado foi muito positiva", elogiou.

De acordo com Pereira, o mercado de IPOs teve retração este ano e o volume financeiro, de cerca de US$ 3 bilhões, é o menor já visto desde 2005, quando o mercado movimentou cerca de US$ 2,5 bilhões. "Houve mais seletividade por parte dos investidores e faltaram candidatos que conseguissem atraí-los", analisou Pereira, lembrando que o primeiro semestre foi "bastante conturbado" pela crise internacional. Para 2013, o radar de ofertas é interessante, segundo o executivo, mencionando operações postergadas, como os IPOs da Vix Logística e da Pague Menos.

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