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Corretora de seguros da Caixa pode captar R$ 600 mi em IPO

A operação chama a atenção não só por ser a primeira do ano, mas por ter despertado fortemente o interesse dos investidores

Caixa: operação chama a atenção por ter despertado fortemente o interesse dos investidores (.)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 09h30.

São Paulo - A corretora de seguros da Caixa Econômica Federal vai estrear no pregão da BM&FBovespa na próxima sexta-feira, reabrindo as ofertas de capital na bolsa brasileira, depois de um período de seca que durou sete meses.

A operação chama a atenção não só por ser a primeira do ano, mas por ter despertado fortemente o interesse dos investidores.

A demanda pela oferta pública inicial da Par Corretora chegou a R$ 5 bilhões, fazendo a empresa elevar o teto estipulado para compra da ação de R$ 11,60 para R$ 12,35, segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Com isso, a oferta inicial ( IPO , na sigla em inglês) da companhia, que tem entre os sócios a Caixa e a GP Investimentos, pode ultrapassar os R$ 600 milhões, considerando o lote suplementar, correspondente a 10% do principal.

O intervalo de preço inicialmente proposto ia de R$ 11,25 a R$ 11,60.

A demanda em torno de dez vezes a prevista inicialmente foi impulsionada, conforme fonte a par do assunto, não só pelo interesse do mercado, mas, principalmente, pelo fato de três investidores internacionais, não mencionados no prospecto, já terem indicado intenção em comprar cerca de 70% do IPO.

"É um negócio de serviços, com geração de caixa, que paga dividendo e não está muito exposto à crise. A demanda surpreendeu", diz a fonte.

Nesta segunda-feira, dia 1º, ao longo do dia, os bancos que assessoram a operação tentaram negociar com a gestora de recursos Gávea, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, para mudar o teto da faixa de preço.

De acordo com o prospecto preliminar, a Gávea tinha se comprometido a "ancorar" a operação, comprando um valor equivalente a R$ 140 milhões.

Se a precificação ficasse fora da faixa de preço indicada, a gestora não teria obrigação de realizar o investimento privado. Como os bancos e Gávea não chegaram a um acordo, o fundo não deve mais ancorar a abertura de capital. Procurada, a gestora não comentou o assunto até o fechamento da edição.

O segmento almejado pela Par Corretora é o Novo Mercado, de mais alto nível de governança corporativa da BM&FBovespa. Os coordenadores da oferta da Par são o Bradesco BBI, como líder, JPMorgan, BTG Pactual, Credit Suisse e Itaú BBA.

Os acionistas vendedores serão a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal, que possui 21,35% da Par; a Évora Fundo de Investimento em Participações (3,65%); e a Algarve, da GP Investimentos (17,70%).

Após a oferta, independentemente da execução do lote suplementar, a Federação sairá da Par Corretora, enquanto a Évora reduzirá sua fatia para 1,79% e a Algarve, para 13,01%, em ambas as situações em considerar o lote extra.

A Caixa não diminuirá sua participação, de 25% via Caixa Seguros e de 26% por meio da Par Participações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A corretora de seguros da Caixa Econômica Federal vai estrear no pregão da BM&FBovespa na próxima sexta-feira, reabrindo as ofertas de capital na bolsa brasileira, depois de um período de seca que durou sete meses.

A operação chama a atenção não só por ser a primeira do ano, mas por ter despertado fortemente o interesse dos investidores.

A demanda pela oferta pública inicial da Par Corretora chegou a R$ 5 bilhões, fazendo a empresa elevar o teto estipulado para compra da ação de R$ 11,60 para R$ 12,35, segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Com isso, a oferta inicial ( IPO , na sigla em inglês) da companhia, que tem entre os sócios a Caixa e a GP Investimentos, pode ultrapassar os R$ 600 milhões, considerando o lote suplementar, correspondente a 10% do principal.

O intervalo de preço inicialmente proposto ia de R$ 11,25 a R$ 11,60.

A demanda em torno de dez vezes a prevista inicialmente foi impulsionada, conforme fonte a par do assunto, não só pelo interesse do mercado, mas, principalmente, pelo fato de três investidores internacionais, não mencionados no prospecto, já terem indicado intenção em comprar cerca de 70% do IPO.

"É um negócio de serviços, com geração de caixa, que paga dividendo e não está muito exposto à crise. A demanda surpreendeu", diz a fonte.

Nesta segunda-feira, dia 1º, ao longo do dia, os bancos que assessoram a operação tentaram negociar com a gestora de recursos Gávea, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, para mudar o teto da faixa de preço.

De acordo com o prospecto preliminar, a Gávea tinha se comprometido a "ancorar" a operação, comprando um valor equivalente a R$ 140 milhões.

Se a precificação ficasse fora da faixa de preço indicada, a gestora não teria obrigação de realizar o investimento privado. Como os bancos e Gávea não chegaram a um acordo, o fundo não deve mais ancorar a abertura de capital. Procurada, a gestora não comentou o assunto até o fechamento da edição.

O segmento almejado pela Par Corretora é o Novo Mercado, de mais alto nível de governança corporativa da BM&FBovespa. Os coordenadores da oferta da Par são o Bradesco BBI, como líder, JPMorgan, BTG Pactual, Credit Suisse e Itaú BBA.

Os acionistas vendedores serão a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal, que possui 21,35% da Par; a Évora Fundo de Investimento em Participações (3,65%); e a Algarve, da GP Investimentos (17,70%).

Após a oferta, independentemente da execução do lote suplementar, a Federação sairá da Par Corretora, enquanto a Évora reduzirá sua fatia para 1,79% e a Algarve, para 13,01%, em ambas as situações em considerar o lote extra.

A Caixa não diminuirá sua participação, de 25% via Caixa Seguros e de 26% por meio da Par Participações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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