Corretor do UBS é acusado de outro crime e permanece detido
Kweku Adoboli foi agora acusado de fraude, crime que se soma aos três aos quais já havia sido acusado na primeira audiência, por abuso de posição e contabilidade falsa
Da Redação
Publicado em 22 de setembro de 2011 às 09h51.
Londres - O corretor de 31 anos suspeito de ter causado perdas milionárias ao banco suíço UBS "lamenta profundamente o ocorrido", afirmou seu advogado em uma audiência realizada nesta quinta-feira em Londres, na qual foi acusado de outro crime e ordenado a seguir na prisão até o dia 20 de outubro.
Kweku Adoboli "lamenta profundamente o ocorrido. Foi ao UBS e lhes disse o que havia feito, e está consternado pela escala das consequências de seu desastroso erro de cálculo", declarou Patrick Gibbs durante a audiência realizada no Tribunal de Magistrados da City, o bairro financeiro da capital britânica.
Adoboli, vestido sobriamente com um terno cinza escuro, camisa branca e gravata azul, foi agora acusado de fraude, crime que se soma aos três aos quais já havia sido acusado na primeira audiência, por abuso de posição e contabilidade falsa.
Além disso, uma das acusações anteriores foi alterada para incluir o valor de ao menos 1,5 bilhão de dólares que pode ter feito o UBS perder com supostas operações não autorizadas, embora o procurador, David Levy, acredite que a soma era provavelmente de 2,3 bilhões de dólares, montante não confirmado até o momento.
O próprio banco suíço revisou em alta no domingo sua perda potencial a 2,3 bilhões de dólares, contra os 2 bilhões anunciados inicialmente, no maior escândalo deste tipo desde que, em 2008, o corretor francês Jerome Kerviel fez o banco francês Société Générale perder cerca de 5 bilhões de euros com operações não autorizadas.
Adoboli deverá comparecer novamente diante do juiz no dia 20 de outubro.
Londres - O corretor de 31 anos suspeito de ter causado perdas milionárias ao banco suíço UBS "lamenta profundamente o ocorrido", afirmou seu advogado em uma audiência realizada nesta quinta-feira em Londres, na qual foi acusado de outro crime e ordenado a seguir na prisão até o dia 20 de outubro.
Kweku Adoboli "lamenta profundamente o ocorrido. Foi ao UBS e lhes disse o que havia feito, e está consternado pela escala das consequências de seu desastroso erro de cálculo", declarou Patrick Gibbs durante a audiência realizada no Tribunal de Magistrados da City, o bairro financeiro da capital britânica.
Adoboli, vestido sobriamente com um terno cinza escuro, camisa branca e gravata azul, foi agora acusado de fraude, crime que se soma aos três aos quais já havia sido acusado na primeira audiência, por abuso de posição e contabilidade falsa.
Além disso, uma das acusações anteriores foi alterada para incluir o valor de ao menos 1,5 bilhão de dólares que pode ter feito o UBS perder com supostas operações não autorizadas, embora o procurador, David Levy, acredite que a soma era provavelmente de 2,3 bilhões de dólares, montante não confirmado até o momento.
O próprio banco suíço revisou em alta no domingo sua perda potencial a 2,3 bilhões de dólares, contra os 2 bilhões anunciados inicialmente, no maior escândalo deste tipo desde que, em 2008, o corretor francês Jerome Kerviel fez o banco francês Société Générale perder cerca de 5 bilhões de euros com operações não autorizadas.
Adoboli deverá comparecer novamente diante do juiz no dia 20 de outubro.