Dólar sobe a R$ 1,57, mas cai 3,68% no mês
São Paulo - O texto enviado anteriormente contém uma incorreção no primeiro parágrafo. O dólar acumula queda de 5,65% desde o início do ano, e não desde o início do mês como foi informado. Segue a versão corrigida: O dólar comercial subiu 0,38% hoje e fechou as negociações no mercado interbancário de câmbio a R$ […]
Da Redação
Publicado em 27 de abril de 2011 às 18h10.
São Paulo - O texto enviado anteriormente contém uma incorreção no primeiro parágrafo. O dólar acumula queda de 5,65% desde o início do ano, e não desde o início do mês como foi informado. Segue a versão corrigida:
O dólar comercial subiu 0,38% hoje e fechou as negociações no mercado interbancário de câmbio a R$ 1,57. Faltando dois dias para encerrar o mês, o dólar acumula baixa de 3,68% em abril e queda de 5,65% desde o início do ano. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista subiu 0,42% e fechou o pregão a R$ 1,5695 hoje. O euro comercial registrou ganho de 1,18%, cotado a R$ 2,317.
O mercado de câmbio operou hoje com movimento de redução de "posições vendidas" em dólar por parte de alguns investidores e da expectativa com a primeira entrevista coletiva do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke. Operadores atribuíram esse movimento ao baixo patamar do dólar, o que serve de justificativa para o desmonte de posições. A 'posição vendida' significa aposta na queda da cotação do dólar. O índice Bovespa em baixa também pode ter contribuído com algum fluxo negativo de moeda.
"O dólar encostou-se ao patamar mais baixo dos últimos anos e isso serve como justificativa para algum movimento de zeragem de posições", disse José Carlos Amado, da Renascença Corretora. Ontem o dólar havia fechado a R$ 1,564, valor mais baixo desde 4 de agosto de 2008.
A alta do dólar em relação ao real contrariou o comportamento visto no exterior em relação a outras moedas. Por volta das 17 horas, euro ganhava fôlego cotado a US$ 1,4788, contra US$ 1,4645 no fim da tarde de ontem em Nova York. O fortalecimento da moeda europeia seguiu-se à divulgação do comunicado da reunião do Federal Reserve, que manteve a taxa básica de juro entre zero e 0,25% ao ano nos EUA e sinalizou o fim do controverso programa de compra de bônus de US$ 600 bilhões em junho, como planejado. A entrevista de Bernanke, após a decisão do Fed, não alterou os rumos do mercado, mas as bolsas em Nova York ampliaram a alta e o euro ganhou mais força em relação ao dólar.
Em relação ao iene, o dólar passava de 81,55 ienes ontem para 82,12 ienes. Hoje, a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) cortou sua perspectiva para o rating de longo prazo da dívida soberana do Japão de estável para negativa, citando o risco de um rebaixamento se o forte terremoto que atingiu o país no mês passado levar a uma substancial deterioração de sua situação fiscal.
Câmbio turismo
Nas operações de câmbio turismo, o dólar subiu 0,43% para R$ 1,647 na venda e R$ 1,52 na compra. No mês, o dólar turismo acumula uma desvalorização de 3,68% e no ano, de 8,65%. O euro turismo teve alta de 0,54%, para R$ 2,413 (venda) e R$ 2,217 (compra), estável no mês e alta de 1,94% no ano.
São Paulo - O texto enviado anteriormente contém uma incorreção no primeiro parágrafo. O dólar acumula queda de 5,65% desde o início do ano, e não desde o início do mês como foi informado. Segue a versão corrigida:
O dólar comercial subiu 0,38% hoje e fechou as negociações no mercado interbancário de câmbio a R$ 1,57. Faltando dois dias para encerrar o mês, o dólar acumula baixa de 3,68% em abril e queda de 5,65% desde o início do ano. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista subiu 0,42% e fechou o pregão a R$ 1,5695 hoje. O euro comercial registrou ganho de 1,18%, cotado a R$ 2,317.
O mercado de câmbio operou hoje com movimento de redução de "posições vendidas" em dólar por parte de alguns investidores e da expectativa com a primeira entrevista coletiva do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke. Operadores atribuíram esse movimento ao baixo patamar do dólar, o que serve de justificativa para o desmonte de posições. A 'posição vendida' significa aposta na queda da cotação do dólar. O índice Bovespa em baixa também pode ter contribuído com algum fluxo negativo de moeda.
"O dólar encostou-se ao patamar mais baixo dos últimos anos e isso serve como justificativa para algum movimento de zeragem de posições", disse José Carlos Amado, da Renascença Corretora. Ontem o dólar havia fechado a R$ 1,564, valor mais baixo desde 4 de agosto de 2008.
A alta do dólar em relação ao real contrariou o comportamento visto no exterior em relação a outras moedas. Por volta das 17 horas, euro ganhava fôlego cotado a US$ 1,4788, contra US$ 1,4645 no fim da tarde de ontem em Nova York. O fortalecimento da moeda europeia seguiu-se à divulgação do comunicado da reunião do Federal Reserve, que manteve a taxa básica de juro entre zero e 0,25% ao ano nos EUA e sinalizou o fim do controverso programa de compra de bônus de US$ 600 bilhões em junho, como planejado. A entrevista de Bernanke, após a decisão do Fed, não alterou os rumos do mercado, mas as bolsas em Nova York ampliaram a alta e o euro ganhou mais força em relação ao dólar.
Em relação ao iene, o dólar passava de 81,55 ienes ontem para 82,12 ienes. Hoje, a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) cortou sua perspectiva para o rating de longo prazo da dívida soberana do Japão de estável para negativa, citando o risco de um rebaixamento se o forte terremoto que atingiu o país no mês passado levar a uma substancial deterioração de sua situação fiscal.
Câmbio turismo
Nas operações de câmbio turismo, o dólar subiu 0,43% para R$ 1,647 na venda e R$ 1,52 na compra. No mês, o dólar turismo acumula uma desvalorização de 3,68% e no ano, de 8,65%. O euro turismo teve alta de 0,54%, para R$ 2,413 (venda) e R$ 2,217 (compra), estável no mês e alta de 1,94% no ano.