Commodities e cenário externo afetam IGP-10, diz Concórdia
Segundo o economista da Concórdia Flávio Combat, a aceleração foi impulsionada por condições internacionais
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2013 às 17h36.
Rio - A alta de 1,05% do IGP-10 em setembro superou as expectativas da corretora Concórdia, que estimava 0,90% para o indicador .
Segundo o economista da Concórdia Flávio Combat, a aceleração foi impulsionada por condições internacionais, especialmente pelo preço de algumas commodities , como a soja. O IGP-10 é divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
"Nos produtos agropecuários, a soja puxou a alta com um patamar de preços elevados. Isso está ligado a um choque de oferta no mercado internacional. Os Estados Unidos, em vez de vender, passaram a comprar", observa.
Como tem influência em diferentes segmentos da indústria alimentícia, o aumento no preço da soja tem um impacto "espraiado", levando a essa aceleração expressiva em setembro, explica Combat. O preço da soja em grão teve alta de 6,84% em setembro, e o farelo de soja, de 10,73%.
Nos produtos industriais, o economista destaca a alta do minério de ferro, acelerada pelo aumento da demanda dos países asiáticos. Mais cedo, a FGV informou que a inflação do insumo foi de 1,96%, ante deflação de 3,59% em agosto.
Sobre a possibilidade de um reajuste no preço da gasolina, Combat diz que a data vista como limite (21 de outubro, quando ocorre o primeiro leilão do campo de Libra) é apenas especulação.
Mesmo assim, projeta como maior probabilidade um aumento de 10% nas refinarias, o que geraria impacto potencial de 0,04 ponto porcentual na inflação, considerando os atuais 9% para a taxa Selic.
Rio - A alta de 1,05% do IGP-10 em setembro superou as expectativas da corretora Concórdia, que estimava 0,90% para o indicador .
Segundo o economista da Concórdia Flávio Combat, a aceleração foi impulsionada por condições internacionais, especialmente pelo preço de algumas commodities , como a soja. O IGP-10 é divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
"Nos produtos agropecuários, a soja puxou a alta com um patamar de preços elevados. Isso está ligado a um choque de oferta no mercado internacional. Os Estados Unidos, em vez de vender, passaram a comprar", observa.
Como tem influência em diferentes segmentos da indústria alimentícia, o aumento no preço da soja tem um impacto "espraiado", levando a essa aceleração expressiva em setembro, explica Combat. O preço da soja em grão teve alta de 6,84% em setembro, e o farelo de soja, de 10,73%.
Nos produtos industriais, o economista destaca a alta do minério de ferro, acelerada pelo aumento da demanda dos países asiáticos. Mais cedo, a FGV informou que a inflação do insumo foi de 1,96%, ante deflação de 3,59% em agosto.
Sobre a possibilidade de um reajuste no preço da gasolina, Combat diz que a data vista como limite (21 de outubro, quando ocorre o primeiro leilão do campo de Libra) é apenas especulação.
Mesmo assim, projeta como maior probabilidade um aumento de 10% nas refinarias, o que geraria impacto potencial de 0,04 ponto porcentual na inflação, considerando os atuais 9% para a taxa Selic.