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Comércio de SP reage em junho, aponta ACSP

As vendas a prazo subiram 5,4% em junho de 2012 ante o mesmo mês de 2011

O IPC mede a inflação da cidade de São Paulo (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2012 às 18h13.

São Paulo - As vendas de itens de linha branca e de móveis, que tiveram redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), impulsionaram o desempenho do comércio em junho. De acordo com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), o Indicador de Movimento do Comércio (IMC), que mede as vendas a prazo, subiu 5,4% em junho de 2012 ante o mesmo mês de 2011, que teve o mesmo número de dias úteis. No acumulado do primeiro semestre, a alta foi de 3,1%.

No caso das vendas à vista, cujo comportamento é monitorado pelo Indicador de Consultas de Cheque (ICC), a expansão foi mais modesta, de 0,3% perante junho de 2011, com alta acumulada de 2,8% nos primeiros seis meses deste ano. Esse índice leva em conta a amostra de dados de clientes da empresa Boa Vista Serviços, que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Do lado negativo, o varejo sofreu desaceleração das vendas de roupas de inverno na comparação com junho de 2011.

"Em função dos incentivos fiscais e monetários que vêm sendo dados pelo governo e com a continuidade da expansão da renda e do emprego, a expectativa é de recuperação do nível de atividade no segundo semestre", diz o presidente das entidades, Rogério Amato.

Inadimplência

O levantamento mostra ainda uma alta de 9,8% no Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI) em junho, na comparação com igual período de 2011. Já o Indicador de Recuperação de Crédito (IRC), que mostra cancelamento de registros de inadimplência e renegociações subiu 8,9% em igual intervalo.

No período semestral, os registros cancelados e recebidos tiveram alta de 7,9%, mostrando que a inadimplência está em um nível superior ao registrado em 2011.

Na avaliação das entidades responsáveis pela pesquisa, os dados indicam certa resistência da inadimplência às medidas de flexibilização da política monetária, mas, ainda segundo as associações, não há risco de descontrole pois as taxas de emprego e massa salarial seguem em alta.

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São Paulo - As vendas de itens de linha branca e de móveis, que tiveram redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), impulsionaram o desempenho do comércio em junho. De acordo com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), o Indicador de Movimento do Comércio (IMC), que mede as vendas a prazo, subiu 5,4% em junho de 2012 ante o mesmo mês de 2011, que teve o mesmo número de dias úteis. No acumulado do primeiro semestre, a alta foi de 3,1%.

No caso das vendas à vista, cujo comportamento é monitorado pelo Indicador de Consultas de Cheque (ICC), a expansão foi mais modesta, de 0,3% perante junho de 2011, com alta acumulada de 2,8% nos primeiros seis meses deste ano. Esse índice leva em conta a amostra de dados de clientes da empresa Boa Vista Serviços, que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Do lado negativo, o varejo sofreu desaceleração das vendas de roupas de inverno na comparação com junho de 2011.

"Em função dos incentivos fiscais e monetários que vêm sendo dados pelo governo e com a continuidade da expansão da renda e do emprego, a expectativa é de recuperação do nível de atividade no segundo semestre", diz o presidente das entidades, Rogério Amato.

Inadimplência

O levantamento mostra ainda uma alta de 9,8% no Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI) em junho, na comparação com igual período de 2011. Já o Indicador de Recuperação de Crédito (IRC), que mostra cancelamento de registros de inadimplência e renegociações subiu 8,9% em igual intervalo.

No período semestral, os registros cancelados e recebidos tiveram alta de 7,9%, mostrando que a inadimplência está em um nível superior ao registrado em 2011.

Na avaliação das entidades responsáveis pela pesquisa, os dados indicam certa resistência da inadimplência às medidas de flexibilização da política monetária, mas, ainda segundo as associações, não há risco de descontrole pois as taxas de emprego e massa salarial seguem em alta.

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