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Com sinais dos EUA, bolsas da Europa fecham em alta

Indícios de que os Estados Unidos estão mais próximos de superar o impasse fiscal animam os investidores

Operadores da Bolsa de Paris: o índice CAC 40 avançou 2,21%, a 4.218,11 pontos (Jean-Claude Coutausse/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 14h28.

Londres - As bolsas da Europa fecharam com ganhos robustos nesta quinta-feira, 10, em meio a indícios de que os Estados Unidos estão mais próximos de superar o impasse fiscal. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia em alta de 1,69%, a 310,29 pontos.

O presidente dos EUA, Barack Obama, e o vice-presidente, Joe Biden, têm encontro marcado com senadores democratas às 14h45 (de Brasília), na Casa Branca. Mais tarde, às 17h30, Obama e Biden se reunirão com líderes e outros parlamentares republicanos no Congresso.

De acordo com fontes, os republicanos deverão apresentar ao presidente dos EUA um plano para elevar o limite legal de endividamento do governo por seis semanas, sem impor qualquer condição adicional. O atual teto da dívida, de US$ 16,7 trilhões, será atingido no dia 17. A administração do país também busca um acordo orçamentário que lhe permita suspender a paralisação parcial iniciada na terça-feira, 1º.

Mais cedo, em depoimento no Senado, o secretário do Tesouro norte-americano, Jack Lew, alertou o Congresso que o Poder Executivo enfrentará escolhas "perigosas" nas próximas semanas se o limite de endividamento do país não for elevado. Lew também previu que o Departamento do Tesouro americano terá apenas US$ 30 bilhões em caixa para pagar as contas no dia 17, montante que poderá durar apenas uma ou duas semanas se o teto da dívida permanecer inalterado.

No cenário macroeconômico europeu, o destaque nesta quinta-feira foi os dados de produção industrial em vários países da região. Na França, a produção aumentou 0,2% em comparação com julho, enquanto a Itália anunciou uma queda de 0,3% e a Grécia teve um recuo de 11%. Em algumas praças do Velho Continente, as altas superaram 2% nesta quinta.


Foram os casos de Paris, cujo índice CAC 40 avançou 2,21%, a 4.218,11 pontos, e de Madri, com ganho de 2,35% no Ibex 35, a 9.660,50 pontos.

No mercado francês, os destaques foram ações do setor financeiro como AXA (+4,9%), Société Générale (+3,8%) e BNP Paribas (+3,7%). Na capital da Espanha, os bancos também tiveram forte desempenho: Bankinter saltou 4,01%, Santander avançou 3,42% e Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, 3,21%.

Em Londres, o índice FTSE 100 subiu 1,46%, a 6.430,49 pontos. No começo da manhã, o Banco da Inglaterra (BoE) decidiu manter a taxa básica de juros em 0,5% e o programa de compra de ativos em £ 375 bilhões de libras, como esperado por analistas. O índice DAX, de Frankfurt, teve alta de 1,99%, fechando a 8.685,77 pontos.

Também neste caso, os papéis financeiros ajudaram, com ganhos do Commerzbank (+5,9%) e do Deutsche Bank (+3%). Em Milão, o índice FTSE Mib avançou 1,54%, a 18.836,79 pontos, com suporte da Mediaset (+5%), empresa do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi. Em Lisboa, o índice PSI 20 subiu 0,67%, a 6.066,39 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O presidente dos EUA, Barack Obama, e o vice-presidente, Joe Biden, têm encontro marcado com senadores democratas às 14h45 (de Brasília), na Casa Branca. Mais tarde, às 17h30, Obama e Biden se reunirão com líderes e outros parlamentares republicanos no Congresso.

De acordo com fontes, os republicanos deverão apresentar ao presidente dos EUA um plano para elevar o limite legal de endividamento do governo por seis semanas, sem impor qualquer condição adicional. O atual teto da dívida, de US$ 16,7 trilhões, será atingido no dia 17. A administração do país também busca um acordo orçamentário que lhe permita suspender a paralisação parcial iniciada na terça-feira, 1º.

Mais cedo, em depoimento no Senado, o secretário do Tesouro norte-americano, Jack Lew, alertou o Congresso que o Poder Executivo enfrentará escolhas "perigosas" nas próximas semanas se o limite de endividamento do país não for elevado. Lew também previu que o Departamento do Tesouro americano terá apenas US$ 30 bilhões em caixa para pagar as contas no dia 17, montante que poderá durar apenas uma ou duas semanas se o teto da dívida permanecer inalterado.

No cenário macroeconômico europeu, o destaque nesta quinta-feira foi os dados de produção industrial em vários países da região. Na França, a produção aumentou 0,2% em comparação com julho, enquanto a Itália anunciou uma queda de 0,3% e a Grécia teve um recuo de 11%. Em algumas praças do Velho Continente, as altas superaram 2% nesta quinta.


Foram os casos de Paris, cujo índice CAC 40 avançou 2,21%, a 4.218,11 pontos, e de Madri, com ganho de 2,35% no Ibex 35, a 9.660,50 pontos.

No mercado francês, os destaques foram ações do setor financeiro como AXA (+4,9%), Société Générale (+3,8%) e BNP Paribas (+3,7%). Na capital da Espanha, os bancos também tiveram forte desempenho: Bankinter saltou 4,01%, Santander avançou 3,42% e Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, 3,21%.

Em Londres, o índice FTSE 100 subiu 1,46%, a 6.430,49 pontos. No começo da manhã, o Banco da Inglaterra (BoE) decidiu manter a taxa básica de juros em 0,5% e o programa de compra de ativos em £ 375 bilhões de libras, como esperado por analistas. O índice DAX, de Frankfurt, teve alta de 1,99%, fechando a 8.685,77 pontos.

Também neste caso, os papéis financeiros ajudaram, com ganhos do Commerzbank (+5,9%) e do Deutsche Bank (+3%). Em Milão, o índice FTSE Mib avançou 1,54%, a 18.836,79 pontos, com suporte da Mediaset (+5%), empresa do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi. Em Lisboa, o índice PSI 20 subiu 0,67%, a 6.066,39 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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