Mercados

Com receitas estáveis, Ágora indica ações da EcoRodovias

Analista inicia a cobertura dos papéis e projeta uma valorização de 18%

O preço-alvo esperado para dezembro de 2012 é de18,80 reais

O preço-alvo esperado para dezembro de 2012 é de18,80 reais

DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2012 às 08h19.

São Paulo – A Ágora, corretora do Bradesco, iniciou a cobertura das ações da EcoRodovias (ECOR3) com uma recomendação de compra e um potencial de valorização estimado em aproximadamente 18%, mostra um relatório assinado pelo analista Luiz Otávio Broad.

“O negócio da EcoRodovias é concentrado nas concessões rodoviárias, o que em nossa visão é uma fonte de receita estável (respondeu por 82,2% da receita consolidada em 2011), embora lentamente a empresa esteja diversificando seus negócios em logística”, explica.

Além das concessões, entre elas a Rodovia dos Imigrantes, a empresa tem 12,75% de participação na STP (que gerencia o sistema Sem Parar), mais 4 concessões nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, 16 unidades de logística intermodal e um terminal no Porto de Santos.

“Esperamos que o negócio da EcoRodovias permaneça concentrado nas concessões de rodovias, pelo menos até a maioria de suas concessões expirarem em 2024, quando as receitas vindas do segmento logística deverão se tornar mais significativas”, estima Broad.

A Ágora projeta uma distribuição (payout) de 50% do seu lucro líquido e um percentual de dividendos em relação ao preço da ação (dividend yeld) de 2,4% em 2012 e 3,1% para 2013. O preço-alvo esperado para dezembro de 2012 é de18,80 reais.

Acompanhe tudo sobre:Análises fundamentalistasB3bolsas-de-valoresEcoRodoviasEmpresasEmpresas abertasMercado financeiroSetor de transporte

Mais de Mercados

Ibovespa perde os 122 mil pontos após novas críticas de Lula ao BC; dólar dispara e chega a R$ 5,51

Aprovação da meta contínua de 3% para inflação, IPCA-15 e Suzano (SUZB3): o que move o mercado

O yuan pode superar o dólar e se tornar uma moeda global?

"Melhor oportunidade em dez anos": as apostas de André Lion, da Ibiúna, diante de uma bolsa em queda

Mais na Exame