Com política cambial do BC, títulos da Gol encerram alta
Os títulos da empresa, que está entre as mais vulneráveis à política cambial, subiram neste ano anteriormente quando o BC sustentou o real após ele ter caído em maio
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2012 às 07h01.
São Paulo - A decisão do Banco Central de não tomar iniciativas para tirar o real da menor cotação em três anos e meio está colocando um fim à disparada dos títulos da Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA, que tem cerca de metade de sua dívida denominada em dólares.
A taxa dos títulos da Gol em dólar com vencimento em 2020 subiu 0,05 ponto percentual nos últimos 30 dias, para 10,83 por cento. A taxa tinha caído 2,46 pontos percentuais desde 4 de junho, quando chegou ao nível máximo.
A alta segue uma queda de 3,5 por cento do real frente ao dólar, que fechou ontem em alta de 0,3 por cento, a R$ 2,1045, maior cotação desde maio de 2009.
O custo médio de captação para companhias aéreas nos EUA e Canadá caiu 0,11 ponto percentual este mês, para 6,83 por cento, de acordo com o Bank of America Corp.
A presidente Dilma Rousseff disse esta semana que a taxa de câmbio está supervalorizada, um sinal de que o BC pode tolerar maior depreciação do real para ajudar a firmar o crescimento em meio a piora do cenário econômico global.
Os títulos da Gol, que está entre as empresas brasileiras mais vulneráveis à política cambial, subiram neste ano anteriormente quando o BC sustentou o real após ele ter caído em maio.
“Uma mudança consistente na taxa de câmbio seria um receio para a Gol”, disse Rafaela Vitoria, analista da Standard & Poor’s em São Paulo, que cortou a nota de crédito da Gol em setembro pela segunda vez este ano.
“Estamos preocupados com os custos da empresa em geral. E isso aumenta as pressões de custos. Este ano tem sido realmente muito difícil para a Gol.”
O BC não quis fazer comentários sobre o impacto da política cambial sobre a Gol.
São Paulo - A decisão do Banco Central de não tomar iniciativas para tirar o real da menor cotação em três anos e meio está colocando um fim à disparada dos títulos da Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA, que tem cerca de metade de sua dívida denominada em dólares.
A taxa dos títulos da Gol em dólar com vencimento em 2020 subiu 0,05 ponto percentual nos últimos 30 dias, para 10,83 por cento. A taxa tinha caído 2,46 pontos percentuais desde 4 de junho, quando chegou ao nível máximo.
A alta segue uma queda de 3,5 por cento do real frente ao dólar, que fechou ontem em alta de 0,3 por cento, a R$ 2,1045, maior cotação desde maio de 2009.
O custo médio de captação para companhias aéreas nos EUA e Canadá caiu 0,11 ponto percentual este mês, para 6,83 por cento, de acordo com o Bank of America Corp.
A presidente Dilma Rousseff disse esta semana que a taxa de câmbio está supervalorizada, um sinal de que o BC pode tolerar maior depreciação do real para ajudar a firmar o crescimento em meio a piora do cenário econômico global.
Os títulos da Gol, que está entre as empresas brasileiras mais vulneráveis à política cambial, subiram neste ano anteriormente quando o BC sustentou o real após ele ter caído em maio.
“Uma mudança consistente na taxa de câmbio seria um receio para a Gol”, disse Rafaela Vitoria, analista da Standard & Poor’s em São Paulo, que cortou a nota de crédito da Gol em setembro pela segunda vez este ano.
“Estamos preocupados com os custos da empresa em geral. E isso aumenta as pressões de custos. Este ano tem sido realmente muito difícil para a Gol.”
O BC não quis fazer comentários sobre o impacto da política cambial sobre a Gol.