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Com giro baixo, petróleo tem queda no dia e na semana

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para novembro, recuou US$ 0,16 (0,15%), fechando a US$ 102,87 o barril


	Plataforma de petróleo: no fechamento do mercado, foram negociados 368.438 contratos para novembro do petróleo tipo WTI, comparados aos 562.781 contratos há uma semana
 (Bartek Sadowski/Bloomberg)

Plataforma de petróleo: no fechamento do mercado, foram negociados 368.438 contratos para novembro do petróleo tipo WTI, comparados aos 562.781 contratos há uma semana (Bartek Sadowski/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2013 às 17h18.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta sexta-feira, 27, acumulando perdas em seis dos sete últimos pregões, enquanto o impasse político norte-americano e o progresso nas negociações da comunidade internacional com a Síria continuam pressionando as cotações.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para novembro, recuou US$ 0,16 (0,15%), fechando a US$ 102,87 o barril. Na semana, as perdas foram de 1,79%. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para novembro caiu US$ 0,58 (0,53%), encerrando a sessão a US$ 108,63. Com isso, o contrato negociado em Londres termina a semana em baixa de 0,54%.

"Eu acho que há um falta de negociação acontecendo e esse é um dos problemas que o mercado está tendo agora", disse o presidente da Excel Futures, Mark Waggoner. No fechamento do mercado, foram negociados 368.438 contratos para novembro do petróleo tipo WTI, comparados aos 562.781 contratos há uma semana.

O impasse político nos EUA continua. Se o Congresso não votar até a noite de segunda-feira, 30, o projeto de financiamento para o ano fiscal de 2014, vários serviços de agências do governo serão paralisados no início de outubro.

O Senado aprovou nesta tarde o projeto que mantém o governo financiado até 15 de novembro, incluindo os recursos ao Obamacare, como ficou conhecida a reforma da saúde, que haviam sido retirados no texto aprovado pela Câmara na semana anterior. Agora, o texto volta para aprovação na Câmara, mas a expectativa é de que mais modificações sejam feitas.

Enquanto isso, a crise na Síria parece cada vez mais longe de uma intervenção militar. Na noite passada, foi aprovada pelos membros permanentes do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) uma resolução para eliminar os arsenais químicos do país. A proposta exige que os sírios entreguem as armas químicas e que garantam o acesso irrestrito aos inspetores, que devem chegar à Síria na próxima semana.

Os investidores também acompanham as retomadas das negociações entre Irã e EUA. Na quinta-feira, 26, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohammad Zarif, encontraram-se para discutir o programa nuclear. Se a relação entre os países melhorar, as sanções podem ser retiradas e o Irã poderá aumentar a produção de petróleo em mais de 1 milhão de barris.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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