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Com demissão de Parente, Petrobras desaba 15% e BRF sobe 11%

As ações entram em leilão na Bolsa para evitar que os valores continuem oscilando de maneira descontrolada

Petrobras: companhia anunciou que Pedro Parente renunciou ao cargo (Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)

Petrobras: companhia anunciou que Pedro Parente renunciou ao cargo (Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 1 de junho de 2018 às 12h01.

Última atualização em 1 de junho de 2018 às 15h29.

São Paulo - Após saírem do leilão, as ações da Petrobras desabaram na manhã desta sexta-feira. Os papéis preferenciais caíam 15% e os ordinários, 14%. Já as ações da BRF disparam 11%.

Os papéis são impactados pelo anúncio de demissão feito por Pedro Parente na manhã de hoje. 

Em comunicado divulgado ao mercado, a Petrobras afirmou que com a saída de Parente do cargo de presidente da estatal, a nomeação de um CEO interino será examinada pelo Conselho de Administração da ao longo do dia de hoje. A companhia informou ainda que a composição dos demais membros da diretoria executiva da companhia não sofrerá qualquer alteração.

BRF

No caso da BRF, o mercado especula que com a saída de Parente da Petrobras, ele possa assumir a presidência da BRF.

Pedro Parente foi eleito presidente do Conselho da BRF no final de abril, em substituição de Abilio Diniz.

Atualmente, a BRF tem um presidente interino. Lorival Nogueira Luz Jr, que também é diretor financeiro da companhia. Ele assumiu o cargo após a renúncia de José Aurélio Drummond Jr.

Entretanto, vale destacar que seguindo as normas estipuladas pela B3, para as empresas listadas em segmentos de alto nível de governança corporativa, o estatuto da BRF veta que o presidente do conselho de administração acumule o cargo de presidente executivo da empresa.​

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