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Com baixa liquidez, juros terminam perto da estabilidade

No âmbito doméstico, o Banco Central informou que o setor público consolidado registrou um superávit primário de R$ 3,5 bilhões em março

O discreto viés de queda exibido por alguns vencimentos de juros ao longo da sessão foi explicado pelo exterior, com dados ruins da zona do euro (BM&FBovespa/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 17h09.

São Paulo - Na véspera do feriado de 1º de maio, Dia do Trabalho, o mercado de juros teve mais um pregão de baixa liquidez e de taxas oscilando ao redor da estabilidade.

Segundo profissionais da área de renda fixa, os poucos indicadores domésticos conhecidos nesta terça-feira, 30, não trouxeram surpresas e os investidores não querem ficar posicionados para quarta-feira quando os mercados norte-americanos operam normalmente.

O discreto viés de queda exibido por alguns vencimentos de juros ao longo da sessão foi explicado pelo exterior, onde dados ruins da zona do euro reforçaram a percepção de que o Banco Central Europeu (BCE) pode cortar a taxa de juros da região.

Ao término da negociação regular na BM&F, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 (apenas 31.180 contratos) marcava 7,42%, de 7,43% no ajuste da véspera.

O DI com vencimento em janeiro de 2014 (154.160 contratos) apontava 7,91%, de 7,90% no ajuste. O juro com vencimento em janeiro de 2015 (202.270 contratos) indicava 8,25%, de 8,24% na véspera. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 (118.660 contratos) marcava 8,83%, ante 8,84% e o DI para janeiro de 2021 (16.425 contratos) estava em 9,48%, de 9,51% no ajuste anterior.

"O mercado está muito parado, sem liquidez alguma. Os investidores estão esperando por indicadores mais importantes e por novas sinalizações do Banco Central sobre a condução da política monetária", afirmou um operador.

Enquanto isso, os agentes aguardam as reuniões dos bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa. Nesta terça-feira alguns dados ruins do Velho Continente fizeram crescer a percepção de que o BCE cortará o juro no encontro da próxima semana.

No âmbito doméstico, o Banco Central informou que o setor público consolidado registrou um superávit primário de R$ 3,5 bilhões em março. Do lado dos sinalizadores de atividade, o índice de confiança da indústria (ICI) caiu pelo segundo mês consecutivo em abril, ao recuar 0,8% na comparação com março.

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Segundo profissionais da área de renda fixa, os poucos indicadores domésticos conhecidos nesta terça-feira, 30, não trouxeram surpresas e os investidores não querem ficar posicionados para quarta-feira quando os mercados norte-americanos operam normalmente.

O discreto viés de queda exibido por alguns vencimentos de juros ao longo da sessão foi explicado pelo exterior, onde dados ruins da zona do euro reforçaram a percepção de que o Banco Central Europeu (BCE) pode cortar a taxa de juros da região.

Ao término da negociação regular na BM&F, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 (apenas 31.180 contratos) marcava 7,42%, de 7,43% no ajuste da véspera.

O DI com vencimento em janeiro de 2014 (154.160 contratos) apontava 7,91%, de 7,90% no ajuste. O juro com vencimento em janeiro de 2015 (202.270 contratos) indicava 8,25%, de 8,24% na véspera. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 (118.660 contratos) marcava 8,83%, ante 8,84% e o DI para janeiro de 2021 (16.425 contratos) estava em 9,48%, de 9,51% no ajuste anterior.

"O mercado está muito parado, sem liquidez alguma. Os investidores estão esperando por indicadores mais importantes e por novas sinalizações do Banco Central sobre a condução da política monetária", afirmou um operador.

Enquanto isso, os agentes aguardam as reuniões dos bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa. Nesta terça-feira alguns dados ruins do Velho Continente fizeram crescer a percepção de que o BCE cortará o juro no encontro da próxima semana.

No âmbito doméstico, o Banco Central informou que o setor público consolidado registrou um superávit primário de R$ 3,5 bilhões em março. Do lado dos sinalizadores de atividade, o índice de confiança da indústria (ICI) caiu pelo segundo mês consecutivo em abril, ao recuar 0,8% na comparação com março.

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