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Cielo e Redecard: resultados não devem impulsionar ações

Para o HSBC, contudo, mercado irá perceber que os efeitos da concorrência estão se estabilizando

O banco prefere as ações da Redecard em relação aos papéis da Cielo (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2011 às 13h22.

São Paulo – Os resultados do segundo trimestre das credenciadoras de cartões Cielo ( CIEL3 ) e Redecard ( RDCD3 ) não devem afetar o desempenho das ações das duas empresas, porém podem mostrar ao mercado que os efeitos da concorrência estão se estabilizando, aponta a equipe de análise do HSBC em relatório.

“Não esperamos que o 2º trimestre constitua um catalisador para o desempenho das ações. Entretanto, a compressão de preços abaixo do esperado pode confirmar aos mercados que a concorrência está estabilizando antes do que pensávamos. No 1º trimestre, a Cielo superou com facilidade as expectativas do mercado”, aponta Paulo Ribeiro, que assina a análise.

Ele explica que os números do período devem destacar as tendências atuais da indústria, “notadamente uma desaceleração da queda da taxa de desconto comercial (MDR) líquida de cartões e forte crescimento do volume para as duas credenciadoras, em particular para a Redecard”, diz.

Para Ribeiro, a Redecard deverá apresentar resultados acima do consenso em quase 6%, enquanto a Cielo ficará mais próximo às expectativas do mercado. A expectativa é de um avanço de 9,1% no lucro líquido da Redecard em relação ao primeiro trimestre, mas com um recuo de 18,3% na comparação com o ano passado.

A estimativa para a Cielo é de um lucro líquido 1% inferior ao visto no trimestre anterior e 8% abaixo do anotado no ano passado. “Continuamos a preferir a Redecard sobre a Cielo”, afirma o banco, que tem recomendação alocação acima da média (overweight) para a Redecard, com um preço-alvo de 28,50 reais, e de neutral para a Cielo, com um preço-alvo de 44,70 reais.

Os resultados da Cielo serão publicados nesta terça-feira após o fechamento dos mercados. Os números da Redecard saem na quarta-feira, também após o término do pregão.

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“Não esperamos que o 2º trimestre constitua um catalisador para o desempenho das ações. Entretanto, a compressão de preços abaixo do esperado pode confirmar aos mercados que a concorrência está estabilizando antes do que pensávamos. No 1º trimestre, a Cielo superou com facilidade as expectativas do mercado”, aponta Paulo Ribeiro, que assina a análise.

Ele explica que os números do período devem destacar as tendências atuais da indústria, “notadamente uma desaceleração da queda da taxa de desconto comercial (MDR) líquida de cartões e forte crescimento do volume para as duas credenciadoras, em particular para a Redecard”, diz.

Para Ribeiro, a Redecard deverá apresentar resultados acima do consenso em quase 6%, enquanto a Cielo ficará mais próximo às expectativas do mercado. A expectativa é de um avanço de 9,1% no lucro líquido da Redecard em relação ao primeiro trimestre, mas com um recuo de 18,3% na comparação com o ano passado.

A estimativa para a Cielo é de um lucro líquido 1% inferior ao visto no trimestre anterior e 8% abaixo do anotado no ano passado. “Continuamos a preferir a Redecard sobre a Cielo”, afirma o banco, que tem recomendação alocação acima da média (overweight) para a Redecard, com um preço-alvo de 28,50 reais, e de neutral para a Cielo, com um preço-alvo de 44,70 reais.

Os resultados da Cielo serão publicados nesta terça-feira após o fechamento dos mercados. Os números da Redecard saem na quarta-feira, também após o término do pregão.

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