Mercados

China vê expansão em risco por alta do petróleo, e não inflação

PEQUIM - A disparada dos preços do petróleo terá pouco impacto sobre a inflação ao consumidor na China, mas colocará uma considerável pressão de custo sobre as empresas do país, disseram um assessor do governo e uma autoridade ministerial nesta quinta-feira. O peso do petróleo sobre o índice de preços ao consumidor chinês é muito […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2011 às 09h38.

PEQUIM - A disparada dos preços do petróleo terá pouco impacto sobre a inflação ao consumidor na China, mas colocará uma considerável pressão de custo sobre as empresas do país, disseram um assessor do governo e uma autoridade ministerial nesta quinta-feira.

O peso do petróleo sobre o índice de preços ao consumidor chinês é muito pequeno para elevar em muito a inflação, disse Deng Yusong, economista do Centro de Desenvolvimento de Pesquisa do governo da China.

Em outra ocasião, uma autoridade do Ministério de Indústria da China advertiu que a escalada dos preços do petróleo precisa ser monitorada de perto para a possibilidade de prejuízo ao crescimento manufatureiro no país.

"Na última década, os preços de alimentos e moradias representaram mais de 90 por cento da mudança no índice de preços ao consumidor chinês", disse Deng em relatório publicado no site de notícias financeiras Hexun.com.

"Portanto, o impacto das mudanças no preço do petróleo é relativamente pequeno, mas o impacto dos preços do petróleo sobre o índice de preços no atacado pode ser bem profundo."

Xiao Chunquan, vice-diretor do Ministério de Indústria e Tecnologia da Informação, disse a jornalistas que as empresas estão ameaçadas não apenas pelos custos do petróleo, mas também pelo algodão e o minério de ferro, que atingiram máximas recordes nos últimos dias.

"Nós precisamos monitorar de perto as mudanças de preços e o seu impacto sobre o crescimento industrial", disse Xiao, que não quis dar previsões sobre a dimensão do possível impacto.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEnergiaInflaçãoPetróleo

Mais de Mercados

Dólar alcança nova máxima histórica e fecha a R$ 5,91

Ibovespa fecha em queda de 1,74% com expectativa de isenção de IR; dólar tem nova máxima

O que explica a valorização de US$ 350 bi da Tesla? 'Espíritos animais', citam analistas

No pior ano desde 2020, funcionários da Starbucks receberão apenas 60% do bônus