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China salta por dados comerciais, impulsiona ações da região

Exportações recuaram 3,1% em junho ante o ano anterior, e as importações caíram 0,7%, reforçando sinais de uma desaceleração econômica


	Transporte de petróleo na China: economia está enfrentando crescente pressão da demanda externa ruim. As exportações enfrentam desafios no segundo semestre deste ano
 (Getty Images)

Transporte de petróleo na China: economia está enfrentando crescente pressão da demanda externa ruim. As exportações enfrentam desafios no segundo semestre deste ano (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 09h17.

Tóquio - As ações chinesas subiram com força nesta quarta-feira, com traders citando rumores de que o banco central da China pode afrouxar a política para impulsionar o crescimento depois que as exportações do país caíram pela primeira vez em 17 meses.

As exportações da China recuaram 3,1 por cento em junho ante o ano anterior, enquanto as importações caíram 0,7 por cento, ficando bem aquém das expectativas do mercado e reforçando sinais de uma desaceleração econômica no segundo trimestre. Pequim também alertou para um cenário "ruim" para o comércio.

"As exportações surpreendentemente fracas de junho mostram que a economia da China está enfrentando crescente pressão da demanda externa ruim. As exportações enfrentam desafios no segundo semestre deste ano", disse Li Huiyong, economista do Shenyin & Wanguo Securities.

O índice chinês CSI300 avançou 2,84 por cento, entretanto, devido aos rumores de afrouxamento.

O índice tem sido abatido recentemente conforme Pequim tentou manter sob controle os empréstimos de risco. Em um momento, ele chegou a cair 24 por cento da máxima de quase três meses em 29 de maio, e agora acumula queda neste ano de 13 por cento.

Às 7h41 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,84 por cento, após atingir máxima de uma semana antes dos dados chineses. Mais cedo, as ações asiáticas foram impulsionadas pelos ganhos de Wall Street em meio ao otimismo com os resultados empresariais dos Estados Unidos.

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