São Paulo - A cautela dos investidores manteve o dólar em alta nesta terça-feira. A advertência da Fitch, de que eventual atraso na elevação do teto da dívida dos Estados Unidos levaria a uma revisão formal dos ratings soberanos do país, alimentou certa aversão ao risco e favoreceu os ganhos do dólar. No encerramento do dia, o dólar foi cotado a R$ 2,036 no mercado à vista de balcão, com avanço de 0,20%.

"A questão do teto da dívida nos EUA é o principal condutor do mercado de moedas hoje", citou um analista do mercado brasileiro. Diante das incertezas que pairam nos mercados, os investidores procuram abrigo no dólar.

No mercado à vista de balcão, o dólar chegou a R$ 2,040 na máxima e tocou R$ 2,033 na mínima. Na BM&F, o dólar pronto fechou cotado a R$ 2,036, com alta de 0,27% e dois negócios. O giro financeiro na clearing somava US$ 2,082 bilhões, perto das 16h40. O dólar para fevereiro subia 0,15%, cotado a R$ 2,0415.

No mesmo horário, o dólar norte-americano ganhava 0,41% ante o neozelandês e tinha apenas leve alta ante o canadense. No Chile, o peso fechou em baixa, acompanhando preços menores do cobre, antes da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) da China relativo ao quarto trimestre de 2012, mais ao fim da semana, e diante do recuo das ações em Nova York. O peso foi negociado a 474,70 unidades por dólar, ante 473,50 na véspera.

Na Europa, dados indicando desempenho fraco da economia da Alemanha em 2012 pesaram sobre os negócios locais. Perto das 17 horas, o euro estava a US$ 1,3287, de US$ 1,3381 no fim da tarde da segunda-feira.