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Caso de insider trading põe Herbalife em nova polêmica

A KPMG, auditora da Herbalife, se retirou de suas funções após descobrir que um de seus funcionários repassava informações privilegiadas

A negociação com as ações da Herbalife foi interrompida no início do pregão (REUTERS/Brendan McDermid)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2013 às 09h21.

São Paulo - A Herbalife ( HLF ) anunciou nesta terça-feira que a KPMG renunciou a seu posto como auditor independente da empresa. A KPMG se retirou de suas funções ao descobrir um caso de insider trading de um de seus funcionários engajado na audição da Herbalife.

Na segunda-feira, a KPMG já havia dito que um sócio sênior de Los Angeles forneceu informações privilegiadas a um indivíduo não identificado que teria as usado para participar da negociação de ações da Herbalife.

De acordo com a auditora, o sócio agiu “com desrespeito deliberado à cultura da KPMG de longa data de profissionalismo e integridade”.

No comunicado enviado ao mercado, a Herbalife afirmou que a KPMG não encontrou nenhum problema com as demonstrações financeiras da companhia, e estava renunciando ao posto de auditor apenas por entender que sua independência estaria prejudicada.

Polêmica

O caso de insider trading é mais um na conta das polêmicas envolvendo a Herbalife nos últimos meses. A empresa está no centro da briga entre dois grandes investidores.

De um lado, Bill Ackman, que montou uma apresentação para acusar a empresa de funcionar em um “esquema de pirâmide” e que por essa razão a empresa estaria fadada a falência – Ackman estipulou, inclusive, o preço-alvo para os papéis em zero. Do outro, Carl Icahn - um famoso investidor ativista - defende a Herbalife e a compra de suas ações enquanto rebate as acusações de Ackman.

O volume de negócios com as ações da Herbalife disparou a partir do final de dezembro após as acusações de Ackman.

Desempenho na bolsa de Nova York nos últimos seis meses

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No comunicado enviado ao mercado, a Herbalife afirmou que a KPMG não encontrou nenhum problema com as demonstrações financeiras da companhia, e estava renunciando ao posto de auditor apenas por entender que sua independência estaria prejudicada.

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De um lado, Bill Ackman, que montou uma apresentação para acusar a empresa de funcionar em um “esquema de pirâmide” e que por essa razão a empresa estaria fadada a falência – Ackman estipulou, inclusive, o preço-alvo para os papéis em zero. Do outro, Carl Icahn - um famoso investidor ativista - defende a Herbalife e a compra de suas ações enquanto rebate as acusações de Ackman.

O volume de negócios com as ações da Herbalife disparou a partir do final de dezembro após as acusações de Ackman.

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