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CÂMBIO-Dólar segue ajuste global e opera em leve alta

SÃO PAULO, 18 de outubro (Reuters) - O dólar operava em alta frente ao real nesta segunda-feira, acompanhando o ajuste no mercado externo após semanas de fraqueza da moeda norte-americana. Às 11h03, a taxa de câmbio era cotada a 1,669 real para venda, em alta de 0,18 por cento. No mesmo horário, o dólar subia […]

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2010 às 08h04.

SÃO PAULO, 18 de outubro (Reuters) - O dólar operava em
alta frente ao real nesta segunda-feira, acompanhando o ajuste
no mercado externo após semanas de fraqueza da moeda
norte-americana.

Às 11h03, a taxa de câmbio era cotada a 1,669 real
para venda, em alta de 0,18 por cento. No mesmo horário, o
dólar subia 0,27 por cento ante uma cesta com as principais
moedas , e o euro caía 0,6 por cento.

"O mercado está ajustando, acompanhando um pouco lá fora",
disse José Carlos Amado, operador de câmbio da corretora
Renascença. "Mas é claro que, a qualquer melhora lá, o mercado
aqui vai voltar fácil, porque ainda está pesado. Não mudou de
tendência ainda não."

A razão para a alta do dólar no mercado internacional era
atribuída a incertezas sobre a extensão do possível alívio
monetário a ser feito pelo Federal Reserve no início de
novembro. A expectativa de que o banco central norte-americano
tome medidas para estimular a economia vinha sendo o principal
fator para a queda do dólar nas últimas semanas.

"Uma posição neutra em dólar x euro pode ser a mais
prudente no momento, dada a possibilidade... de que o mercado
tenha precificado demais, sem novos sinais do Fed, uma nova
rodada de 'quantitative easing' (compra de ativos para aumentar
a base monetária e estimular a economia)", escreveu Camilla
Sutton, estrategista de câmbio da Scotia Capital.

No Brasil, o mercado monitora possíveis ações adicionais do
governo para frear a valorização do real. Segundo uma fonte do
ministério da Fazenda, na semana passada, há a possibilidade de
que novas medidas sejam anunciadas nesta terça-feira.

Declarações recentes do ministro da Fazenda, Guido Mantega,
apontam para um foco no mercado futuro de câmbio, com uma
eventual limitação da exposição a risco dos investidores.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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