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CÂMBIO-Dólar imita cautela global com Irlanda e tem leve alta

SÃO PAULO, 22 de novembro (Reuters) - O dólar mantinha-se praticamente estável nesta segunda-feira, acompanhando o quadro internacional em uma sessão afetada por problemas técnicos no mercado futuro da BM&FBovespa. Às 11h33, a moeda norte-americana era cotada a 1,720 real, em alta de 0,06 por cento. No mesmo horário, o dólar tinha variação positiva de […]

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2010 às 10h36.

SÃO PAULO, 22 de novembro (Reuters) - O dólar mantinha-se
praticamente estável nesta segunda-feira, acompanhando o quadro
internacional em uma sessão afetada por problemas técnicos no
mercado futuro da BM&FBovespa.

Às 11h33, a moeda norte-americana era cotada a 1,720
real, em alta de 0,06 por cento. No mesmo horário, o dólar
tinha variação positiva de 0,21 por cento em relação a uma
cesta com as principais divisas , com destaque para a
alta de 0,4 por cento frente ao euro .

O dia começou otimista com iminência de um pacote de ajuda
do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia à
Irlanda, que enfrenta problemas de confiança no setor bancário
e um grande déficit público. Ao longo da manhã, porém, a
cautela ganhou força, elevando o dólar no mercado internacional
e diminuindo o valor de investimentos de maior risco.

As operações foram atrapalhadas por mais de uma hora no
começo da manhã por uma interrupção nas operações com dólar
futuro e outros derivativos na BM&FBovespa. Embora o mercado de
dólar à vista no balcão permanecesse aberto, ele perdeu a
principal referência para a formação da taxa de câmbio.

"Não tinha cotação", disse Mario Battistel, gerente de
câmbio da Fair Corretora. "Tinha banco que nem estava operando.
Você perde o parâmetro", acrescentou.

"Agora, acho que (o mercado) vai continuar de olho no
desfecho do que vai acontecer na Irlanda. Muito provavelmente
vão começar a falar de Portugal, a bola da vez. Se a Irlanda
aceitar (o pacote de ajuda), a tendência é Portugal também
aceitar e a aí as coisas tendem a se rtanquilizar", completou,
em referência aos problemas fiscais em outros países europeus.

No Brasil, o mercado continua atento à equipe econômica de
Dilma Rousseff. Nesta segunda-feira, o jornal O Estado de S.
Paulo publicou que a presidente eleita deve anunciar nesta
semana a saída de Henrique Meirelles do Banco Central.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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