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Caixa prevê que área de óleo e gás libere R$5 bi até 2011

RIO DE JANEIRO, 13 de setembro (Reuters) - A recém-criada superintendência de petróleo e gás na Caixa Econômica Federal pretende encerrar 2010 com desembolsos de 2,5 bilhões de reais e com 5 bilhões de reais em 2011, segundo a direção do banco estatal. Desde a sua criação no primeiro semestre de 2010, o departamento da […]

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2010 às 13h07.

RIO DE JANEIRO, 13 de setembro (Reuters) - A recém-criada
superintendência de petróleo e gás na Caixa Econômica Federal
pretende encerrar 2010 com desembolsos de 2,5 bilhões de reais
e com 5 bilhões de reais em 2011, segundo a direção do banco
estatal.

Desde a sua criação no primeiro semestre de 2010, o
departamento da Caixa já realizou ao menos 50 operações para o
segmento, que totalizaram operações de 1 bilhão de reais.

"Imaginamos esse ano chegar nos 2,5 bilhões de reais. Temos
muitos projetos em andamento e consultas... com o pré-sal, o
céu é o limite," disse à Reuters o superintendente da Caixa,
Edalmo Porto Rangel.

A presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, reforçou que
os recursos para a área de petróleo e gás são destinados
prioritariamente para micro, pequenos e médios fornecedores de
equipamentos.

O objetivo, segundo ela, é ajudar a indústria a se preparar
para atender a demanda crescente do setor, que tende a ser
impulsionada pela produção do pré-sal. Segundo ela, o objetivo
é dar prioridade a empresas brasileiras.

O ministro interino de Minas e Energia, Marco Antônio
Almeida, disse na abertura de uma feira de petróleo, nesta
segunda-feira, que o governo considera levar nas licitações de
áreas de petróleo e gás no país o conteúdo nacional mínimo e
fixar metas para os 4 ou 5 anos posteriores a rodada.

"A idéia é fomentar a cadeia de fornecedores que compõem
esse itens e subitens do conteúdo nacional mirando o pré-sal,"
ressaltou a presidente da Caixa

Para facilitar o acesso dos fornecedores aos recursos do
banco, a Caixa está aceitando os contratos da Petrobras
como garantia dos empréstimos.

"A empresa contrata uma operação com a Petrobras para ser
fornecedora e aquele contrato é tão garantido que posso
antecipar 20 a 30 por cento daquele contrato. Dando certo,
vamos estender isso para outras cadeias produtivas," finalizou
o superintendente da Caixa.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier;Edição de Aluísio Alves)

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