Mercados

Caixa estuda mudar ponto do guidance entre 7% e 7,5%

O intervalo de expansão estimado para os empréstimos divulgado pelo banco público para 2016 é de 7% a 11%


	Caixa Econômica Federal: "Não precisamos de capital este ano, pois estamos condizentes com a nossa expectativa de crescimento do crédito", afirmou Percival
 (Divulgacao)

Caixa Econômica Federal: "Não precisamos de capital este ano, pois estamos condizentes com a nossa expectativa de crescimento do crédito", afirmou Percival (Divulgacao)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 12h44.

São Paulo - A Caixa Econômica Federal estuda reduzir o ponto do guidance de crescimento da sua carteira de crédito para este ano, de alta de 9,6% para algo entre 7,0% e 7,5%, conforme Marcio Percival, vice-presidente de Finanças da instituição.

O intervalo de expansão estimado para os empréstimos divulgado pelo banco público para 2016 é de 7% a 11%.

"Nossa carteira de crédito deve crescer mais perto dos 7,0%, 7,5% este ano, principalmente, puxada pelo segmento de habitação. Estamos em processo de discussão dos guidances e devemos fechar um novo ponto no intervalo divulgado em 15 dias", disse Percival, em entrevista ao Broadcast.

Diante do ritmo atual do crescimento da carteira de crédito da Caixa, o executivo descartou eventual necessidade de capital para este ano diante de críticas no mercado de que, em um evento governo de Michel Temer, o banco teria de ser socorrido por conta de "esqueletos" deixados pela administração de Dilma Rousseff.

"Não precisamos de capital este ano, pois estamos condizentes com a nossa expectativa de crescimento do crédito", afirmou Percival.

Ao final de março, a carteira de crédito ampliada da Caixa totalizou R$ 684,162 bilhões, leve alta de 0,7% em relação a dezembro, de R$ 679,487 bilhões.

Em um ano, quando somou R$ 626,809 bilhões, aumentou 9,2%, acima do ritmo projetado pelo banco público.

Acompanhe tudo sobre:BancosCaixaDilma RousseffEmpresasPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame