O BTG Pactual divulgou nesta terça-feira, 2, sua carteira recomendada de ações para o mês de maio. A principal alteração foi a retirada dos papéis da Vale (VALE3) da lista de dez ações mais promissoras para o mês. A mineradora tinha a maior posição da carteira de abril, com peso de 15%.

Sai Vale, entra Suzano

A saída da Vale da carteira teve como objetivo abrir espaço para uma outra ação do setor de commodities que o banco considera em melhores condições no momento: a da Suzano (SUZB3), de papel e celulose.

"Depois de uma forte queda, os preços da celulose estão próximos das mínimas, com preços abaixo do que acreditamos ser o custo marginal de produção. Com as ações negociadas a 6x EV/EBITDA 2023E, qualquer recuperação nos preços da celulose pode fazer com que as ações subam", disseram os analistas. "Agora, os preços da celulose parecem muito próximos do fundo do poço e o interesse no setor vem subindo nas últimas semanas."

O peso escolhido para a Suzano foi de 10% da carteira, assim todos os papéis que a compõem passaram a ter o mesmo peso. A PetroRio (PRIO3), que tinha peso de 5%, passou a representar 10% da carteira.

Novidades da carteira

Além da PetroRio, outras cinco ações foram mantidas para maio. Junto com a Vale, saíram da carteira recomendada do BTG as ações da B3 (B3SA3), Localiza (RENT3) e Equatorial (EQTL3). Entraram Rumo (RAIL3), SmartFit (SMFT3) e Cielo (CIEL3), além da Suzano.

Rentabilidade

Desde setembro de 2009, a carteira do BTG já rendeu 318,9% contra 69,8% do Ibovespa no mesmo período.