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Braskem cogita nova venda de ativos, afirma Fadigas

Ao longo do quarto trimestre, a Braskem vendeu dois ativos, os quais renderam mais de R$ 800 milhões à companhia


	Braskem: essa negociação, segundo Fadigas, visa uniformizar a prática de leasing da empresa para as operações nos Estados Unidos
 (LALO DE ALMEIDA/DIVULGACAO)

Braskem: essa negociação, segundo Fadigas, visa uniformizar a prática de leasing da empresa para as operações nos Estados Unidos (LALO DE ALMEIDA/DIVULGACAO)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 12h37.

São Paulo - O presidente da Braskem, Carlos Fadigas, afirmou há pouco que a companhia mantém o interesse em vender ativos considerados não estratégicos.

Qualquer negócio, porém, deverá respeitar os valores considerados justos pela petroquímica brasileira, destacou o executivo. "Não venderemos ativos abaixo do que acreditamos que ele valha", afirmou Fadigas na manhã desta quinta-feira.

Ao longo do quarto trimestre, a Braskem vendeu dois ativos, os quais renderam mais de R$ 800 milhões à companhia. Aqueles relacionados à Unidade de Tratamento de Água (UTA), localizados no polo de Camaçari (BA), e a participação detida pela Braskem na Cetrel foram vendidas para a Odebrecht Ambiental por R$ 652 milhões.

Além disso, a empresa vendeu 1.429 vagões da Braskem America a um pool de investidores norte-americanos, no valor de US$ 83 milhões (R$ 170 milhões).

Essa negociação, segundo Fadigas, visa uniformizar a prática de leasing da Braskem para as operações nos Estados Unidos.Na lista de desinvestimentos previstos pela empresa também está a distribuidora quantiQ.

Investimentos

Fadigas informou também que a companhia não avaliará neste ano a possibilidade de novos investimentos em química verde. Sem entrar em detalhes, o executivo disse apenas que o foco da companhia neste momento está principalmente na construção do polo petroquímico a ser instalado no México, em parceria com a Idesa. A unidade entrará em operação no segundo trimestre de 2015.

Além disso, a Braskem deve avançar em 2013 com a análise de investimento para a construção do polo petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A execução dos projetos de engenharia básica das unidades industriais (FEL3) terá início ainda este ano e a decisão final do investimento está prevista para o primeiro semestre de 2014.

Neste momento, a companhia negocia com a Petrobras o custo da matéria-prima que abastecerá o complexo e, com o governo federal, os incentivos fiscais que atenderão ao projeto, segundo Fadigas.

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