Brasil tem de se acostumar com dólar alto, diz consultor
Presidente da Inter.B avalia que o Banco Central age corretamente para tentar minimizar a volatilidade do câmbio
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2013 às 18h10.
Santos (SP) - Os Estados Unidos entraram em um ciclo de crescimento duradouro e o Brasil terá de se acostumar com o dólar valorizado, afirmou Claudio Frischtak, do Conselho Empresarial Brasil-China e presidente da Inter.B Consultoria Internacional de Negócios. O consultor avalia que o Banco Central age corretamente para tentar minimizar a volatilidade do câmbio, mas se diz preocupado com a deterioração dos fundamentos da economia nacional.
Frischtak citou juros e câmbio, duas taxas básicas da economia brasileira que, segundo ele, estavam desajustadas. "Há um enfraquecimento dos fundamentos da nossa economia, com perda de competitividade", disse. Nas suas palavras, o Brasil "está seguindo um movimento contrário da economia dos EUA". Frischtak acredita que a moeda norte-americana deve permanecer em um patamar entre R$ 2,35 e R$ 2,40.
A cotação fechou nesta terça-feira a R$ 2,371, depois de superar a faixa de R$ 2,40 na semana passada, antes de o BC anunciar um programa de injeção diária de recursos no câmbio, no total de US$ bilhões até o fim do ano.
Frischtak se mostrou "extremamente otimista" com a economia dos EUA, pois apresenta crescimento na casa de 2% em meio a um forte processo de ajuste fiscal. "A economia dos EUA entrou em um processo sólido de crescimento que vai durar muitos anos", disse em evento na Baixada Santista. Os motivos para a recuperação dos EUA, afirmou, é uma revolução energética em curso, retorno do consumo e dos investimentos e processo de reindustrialização.
Santos (SP) - Os Estados Unidos entraram em um ciclo de crescimento duradouro e o Brasil terá de se acostumar com o dólar valorizado, afirmou Claudio Frischtak, do Conselho Empresarial Brasil-China e presidente da Inter.B Consultoria Internacional de Negócios. O consultor avalia que o Banco Central age corretamente para tentar minimizar a volatilidade do câmbio, mas se diz preocupado com a deterioração dos fundamentos da economia nacional.
Frischtak citou juros e câmbio, duas taxas básicas da economia brasileira que, segundo ele, estavam desajustadas. "Há um enfraquecimento dos fundamentos da nossa economia, com perda de competitividade", disse. Nas suas palavras, o Brasil "está seguindo um movimento contrário da economia dos EUA". Frischtak acredita que a moeda norte-americana deve permanecer em um patamar entre R$ 2,35 e R$ 2,40.
A cotação fechou nesta terça-feira a R$ 2,371, depois de superar a faixa de R$ 2,40 na semana passada, antes de o BC anunciar um programa de injeção diária de recursos no câmbio, no total de US$ bilhões até o fim do ano.
Frischtak se mostrou "extremamente otimista" com a economia dos EUA, pois apresenta crescimento na casa de 2% em meio a um forte processo de ajuste fiscal. "A economia dos EUA entrou em um processo sólido de crescimento que vai durar muitos anos", disse em evento na Baixada Santista. Os motivos para a recuperação dos EUA, afirmou, é uma revolução energética em curso, retorno do consumo e dos investimentos e processo de reindustrialização.