Mercados

Bradesco capta US$ 1 bilhão em duas horas

A demanda pelos bônus do Bradesco superou em sete vezes o valor captado e 14 vezes o montante inicialmente ofertado no lançamento da operação

Os papéis foram emitidos oferecendo um rendimento ao investidor (yield) de 5,75%, vendidos ao par (Germano Lüders/EXAME.com)

Os papéis foram emitidos oferecendo um rendimento ao investidor (yield) de 5,75%, vendidos ao par (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2012 às 21h58.

São Paulo - O Banco Bradesco confirmou a captação, nesta quinta-feira, de US$ 1 bilhão no exterior com a emissão de bônus de dívida de dez anos, numa operação que atraiu, em apenas duas horas e meia, US$ 7 bilhões em intenção de compra. "Em duas horas e meia, o book já estava fechado", disse o diretor do Bradesco BBI, Renato Ejnisman, referindo ao livro onde são registradas as reservas de compra da emissão. Ejnisman afirmou ainda que não foi realizado roadshow - apresentação da operação dos investidores - porque o Bradesco é um emissor frequente e conhecido dos investidores.

A demanda pelos bônus do Bradesco superou em sete vezes o valor captado e 14 vezes o montante inicialmente ofertado no lançamento da operação de US$ 500 milhões, conforme havia antecipado a Agência Estado. Os papéis foram emitidos oferecendo um rendimento ao investidor (yield) de 5,75%, vendidos ao par, resultando em um cupom de 5,75%.

O spread acima do rendimento dos Treasuries de 10 anos foi de 365 pontos-base. A operação foi coordenada pelo próprio Bradesco BBI, pelo BB Securities, pelo BNP Paribas, pelo Bank of America Merill Lynch, pelo Bradesco BBI, pelo JPMorgan e pelo Standard Chartered Bank. Os bônus têm classificação de risco Baa1 pela Moody's e BBB pela Fitch Ratings.

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasBancosBradescoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFinanças

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame