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Bovespa tem dia volátil com agenda robusta de resultados

Às 12:27, o Ibovespa caía 0,16 por cento, a 85.720 pontos, tendo variado até o momento entre alta de 0,6 por cento e queda de 0,32 por cento

Bovespa: principal índice de ações da B3 não mostrava uma tendência firme nesta sexta-feira (Patricia Monteiro/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 11 de maio de 2018 às 13h22.

São Paulo - O principal índice de ações da B3 não mostrava uma tendência firme nesta sexta-feira, marcada por nova agenda repleta de balanços corporativos, com as ações da Natura disparando 15 por cento após a fabricante de cosméticos divulgar resultado trimestral considerado sólido por analistas.

Às 12:27, o Ibovespa caía 0,16 por cento, a 85.720 pontos, tendo variado até o momento entre alta de 0,6 por cento e queda de 0,32 por cento.

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O volume financeiro do pregão somava 5,5 bilhões de reais.

"A bolsa está com a mesma dinâmica dos últimos pregões, com o desempenho do Ibovespa ainda apoiado principalmente nas ações de Vale e Petrobras, mas em um ritmo mais leve", afirmou um gestor de uma corretora no Rio de Janeiro, destacando o cenário relativamente calmo no mercado externo.

"O fluxo está voltando. Os gestores locais de fundos de ações (FIAs) estavam com muito caixa desde o mês passado. Com esse movimento recente, estão tendo que comprar para aumentar a exposição", destacou.

Destaques

- NATURA disparava 14,5 por cento, em meio à repercussão positiva do balanço da fabricante de cosméticos, que, na visão de analistas da Brasil Plural, mostrou resultados sólidos que ajudarão a diminuir receio sobre a capacidade da empresa entregar resultados.

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON subiam 1,2 e 2,77 por cento, respectivamente, conforme agentes financeiros mantêm o viés benigno para os papéis da petroleia, diante de um cenário de preços do petróleo mais elevados e apostas positivas sobre a execução operacional da companhia.

- VALE ON tinha alta de 3,42 por cento, endossada pelo avanço dos preços do minério de ferro à vista na China e conforme o dólar voltava a se valorizar ante o real.

- B2W ON subia 8,5 por cento, tendo no radar resultado do primeiro trimestre, com lucro líquido de 20 milhões de reais, ante prejuízo de 133 milhões de reais no mesmo período de 2017. LOJAS AMERICANAS, que controla a B2W, subia 1,9 por cento, com balanço sólido também de pano de fundo.

- CCR avançava 2,5 por cento, após a empresa de concessões de infraestrutura divulgar lucro líquido de 446,8 milhões de reais no primeiro trimestre, avanço de 35,8 por cento ante mesmo período de 2017. Analistas do Itaú BBA consideraram os números operacionais fortes.

- BRF ON caía 1,63 por cento, em sessão volátil, após a companhia de alimentos divulgar prejuízo líquido de 114 milhões de reais no primeiro trimestre, ante perda de 286 milhões um ano antes. Para o Credit Suisse, os números ficaram em linha com o esperado, mas o horizonte segue desafiador.

- KROTON desabava 8,9 por cento, em meio à repercussão do balanço do primeiro trimestre, com lucro líquido ajustado de 539 milhões de reais, recuo de 6,6 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, bem como estimativas para o ano abaixo do desempenho obtido em 2017.

- SABESP recuava 5 por cento, após a companhia de saneamento paulista divulgar que i lucro líquido caiu 13,9 por cento no primeiro trimestre na comparação annual, para 580,4 milhões de reais. Para analistas do JPMorgan, os números foram fracos.

- B3 perdia 2,96 por cento, tendo no radar o balanço do primeiro trimestre da operadora da bolsa de valores de São Paulo, que mostrou lucro líquido recorrente de 448,2 milhões de reais, queda de 15 por cento ante igual período do ano passado.

- CYRELA caía 3 por cento, após a construtora e incorporadora divulgar prejuízo líquido de 51 milhões de reais no primeiro trimestre, ante lucro de 4 milhões um ano antes. A receita líquida da empresa caiu 29,4 por cento. Analistas do Bradesco BBI consideraram o resultado negativo.

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