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Bovespa sobe pelo 6º pregão e renova máxima intradia

Em dia de agenda econômica interna esvaziada, as atenções se voltam para a ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve

BOLSA: Ibovespa fechou a primeira semana do ano com alta de 3,49% / Germano Lüders (Germano Lüders/Exame)

BOLSA: Ibovespa fechou a primeira semana do ano com alta de 3,49% / Germano Lüders (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 21 de fevereiro de 2018 às 12h31.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista subia cerca de 1 por cento na manhã desta quarta-feira, renovando máxima histórica intradia e buscando a sexta sessão seguida de ganhos, após fechar em patamar histórico na véspera.

Em dia de agenda econômica interna esvaziada, as atenções se voltam para a ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve, o banco central norte-americano, em busca por indicações sobre o ritmo de alta de juros nos Estados Unidos.

Às 11:34, o Ibovespa subia 1,04 por cento, a 86.699 pontos. Na máxima até o momento, o índice subiu a 86.648 pontos, renovando recorde intradia. O giro financeiro era de 2,08 bilhões de reais.

Na véspera, o índice ganhou força e renovou máximas históricas, amparado na entrada de fluxo de investimento e na perspectiva positiva para a retomada da economia brasileira, ignorando o fim das chances de votação da reforma da Previdência neste governo, devido ao decreto para intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.

Nesta sessão, as atenções se voltam para o exterior, com a ata do Fed podendo testar a força do mercado acionário local diante da possibilidade de sinalizações de novas altas nos juros na maior economia do mundo.

"As atenções estarão voltadas a possível comunicação mais 'hawkish' do comitê, no que tange a aceleração do ritmo de aperto monetário, expressos por maior elevação nos juros e retirada de estímulos via injeção monetária", escreveram analistas da corretora H.Commcor em nota a clientes.

DESTAQUES

- CPFL ENERGIA ON avançava 1,9 por cento, entre as maiores altas do índice, após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) rejeitar o preço proposto de 12,2 reais por ação no âmbito da oferta pública de aquisições de ações (OPA) da sua controlada CPFL Energia Renováveis, cujas ações, que não fazem parte do Ibovespa, disparavam 17,93 por cento.

- TELEFÔNICA BRASIL PN subia 0,50 por cento, em sessão sem rumo firme para os papéis, tendo no radar os números referentes ao quarto trimestre, considerados inicialmente fracos por analistas do Credit Suisse, que destacaram a desaceleração do crescimento da receita de serviços móveis. A empresa reportou alta de 30,9 por cento no lucro líquido ajustado ante igual período do ano anterior, para 1,635 bilhão de reais.

- PETROBRAS PN subia 1,32 por cento e PETROBRAS ON tinha alta de 1,11 por cento, diante de melhoras em recomendações. Nesta quarta-feira, analistas do Morgan Stanley elevaram o preço-alvo dos ADRs atrelados às ações ordinárias da empresa para 15 dólares, ante 14 dólares, após a equipe do JPMorgan elevar na véspera o preço-alvo para os mesmos ADRs na véspera para 16 dólares, ante 13 dólares.

- ITAÚ UNIBANCO PN tinha alta de 1,82 por cento e ajudava a manter o viés do índice em dia positivo também para os demais papéis do setor bancário no Ibovespa. BRADESCO PN ganhava 0,71 por cento, SANTANDER UNIT subia 1,52 por cento e BANCO DO BRASIL ON mostrava alta de 0,9 por cento.

(Por Flavia Bohone)

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