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Bovespa sobe e retoma os 65 mil pontos

A alta de mais de 2%, que conduziu o Ibovespa de volta à casa dos 65 mil pontos, foi impulsionada pela aprovação do pacote de medidas de austeridade fiscal da Grécia

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 17h40.

São Paulo - Após três quedas seguidas, a Bovespa começou a semana mostrando força e conseguiu repor toda a perda da última sexta-feira (-2,34%). A alta de mais de 2%, que conduziu o Ibovespa de volta à casa dos 65 mil pontos, foi impulsionada pela aprovação, na véspera, do pacote de medidas de austeridade fiscal pelo Parlamento da Grécia. A melhora de humor lá fora ajudou os comprados em opções, no vencimento desta segunda-feira, contribuindo para o elevado giro financeiro. Além disso, os investidores encontraram no boletim Focus do Banco Central um estímulo a mais para apostar em ações. Analistas consultados pelo Banco Central esperam uma taxa Selic mais baixa em 2013 do que a prevista anteriormente.

Assim, o Ibovespa fechou em alta de 2,65%, aos 65.691,53 pontos. Na mínima, a divisa atingiu 63.999 (0,00%) e, na máxima, 65.713 pontos (+2,68%). Também contribuiu para o movimento otimista a performance dos papeis da Petrobras (ON +2,92% e PN, +3,66%), que acompanham ainda a alta do petróleo no mercado internacional, que superou hoje a cotação de US$ 100 em Nova York. Na Nymex, o contrato do petróleo para março fechou com alta de 2,27%, a US$ 100,91.

Na sexta-feira, as ações da petroleira despencaram mais de 7,5%, reagindo ao balanço divulgado no dia anterior, que havia mostrado lucro líquido de R$ 5,049 bilhões no quarto trimestre de 2011, 52,38% inferior ao registrado em igual período de 2010.

Hoje cedo, a pesquisa Focus do BC informou que o mercado financeiro reduziu a previsão para a taxa básica de juros da economia brasileira no final de 2013, de 10,75% ao ano para 10,50% ao ano. Para 2012, a estimativa se manteve em 9,50% pela nona semana seguida.

A notícia puxou a alta das ações das construtoras - que figuraram entre os destaques de alta do índice - e também as dos bancos. PDG ON (+6,53%), Rossi Residencial ON (+6,75%), MRV ON (+5,25%) e Brookfield ON (+5,49%). Entre os bancos, Bradesco PN (+1,49%), Itau Unibanco PN (+3,17%), e Banco do Brasil (+1,19%). BM&FBovespa também fechou no azul (+4,91%).

Apesar do avanço com a aprovação do pacote no Parlamento, um porta-voz do governo da Grécia afirmou hoje que os líderes dos principais partidos políticos do país ainda precisarão se comprometer com essas reformas em um documento por escrito.

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São Paulo - Após três quedas seguidas, a Bovespa começou a semana mostrando força e conseguiu repor toda a perda da última sexta-feira (-2,34%). A alta de mais de 2%, que conduziu o Ibovespa de volta à casa dos 65 mil pontos, foi impulsionada pela aprovação, na véspera, do pacote de medidas de austeridade fiscal pelo Parlamento da Grécia. A melhora de humor lá fora ajudou os comprados em opções, no vencimento desta segunda-feira, contribuindo para o elevado giro financeiro. Além disso, os investidores encontraram no boletim Focus do Banco Central um estímulo a mais para apostar em ações. Analistas consultados pelo Banco Central esperam uma taxa Selic mais baixa em 2013 do que a prevista anteriormente.

Assim, o Ibovespa fechou em alta de 2,65%, aos 65.691,53 pontos. Na mínima, a divisa atingiu 63.999 (0,00%) e, na máxima, 65.713 pontos (+2,68%). Também contribuiu para o movimento otimista a performance dos papeis da Petrobras (ON +2,92% e PN, +3,66%), que acompanham ainda a alta do petróleo no mercado internacional, que superou hoje a cotação de US$ 100 em Nova York. Na Nymex, o contrato do petróleo para março fechou com alta de 2,27%, a US$ 100,91.

Na sexta-feira, as ações da petroleira despencaram mais de 7,5%, reagindo ao balanço divulgado no dia anterior, que havia mostrado lucro líquido de R$ 5,049 bilhões no quarto trimestre de 2011, 52,38% inferior ao registrado em igual período de 2010.

Hoje cedo, a pesquisa Focus do BC informou que o mercado financeiro reduziu a previsão para a taxa básica de juros da economia brasileira no final de 2013, de 10,75% ao ano para 10,50% ao ano. Para 2012, a estimativa se manteve em 9,50% pela nona semana seguida.

A notícia puxou a alta das ações das construtoras - que figuraram entre os destaques de alta do índice - e também as dos bancos. PDG ON (+6,53%), Rossi Residencial ON (+6,75%), MRV ON (+5,25%) e Brookfield ON (+5,49%). Entre os bancos, Bradesco PN (+1,49%), Itau Unibanco PN (+3,17%), e Banco do Brasil (+1,19%). BM&FBovespa também fechou no azul (+4,91%).

Apesar do avanço com a aprovação do pacote no Parlamento, um porta-voz do governo da Grécia afirmou hoje que os líderes dos principais partidos políticos do país ainda precisarão se comprometer com essas reformas em um documento por escrito.

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