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Bovespa sobe com melhora do emprego nos EUA

Ibovespa sobe 1,01% na abertura, aos 52.816 pontos

De acordo com os dados divulgados, os EUA criaram 103 mil empregos em setembro, um resultado bem acima da previsão do mercado financeiro de 60 mil postos de trabalho (Germano Lüders/EXAME.com)

De acordo com os dados divulgados, os EUA criaram 103 mil empregos em setembro, um resultado bem acima da previsão do mercado financeiro de 60 mil postos de trabalho (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2011 às 10h44.

São Paulo - Os dados positivos do relatório oficial de empregos dos Estados Unidos (payroll), divulgados mais cedo, impulsionaram a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) na abertura. Às 10h22, o índice Bovespa (Ibovespa) subia 1,01%, aos 52.816 pontos.

De acordo com os dados divulgados, os EUA criaram 103 mil empregos em setembro, um resultado bem acima da previsão do mercado financeiro de geração de 60 mil postos de trabalho. Já a taxa de desemprego nos EUA permaneceu em 9,1% em setembro, o mesmo nível registrado em agosto. O resultado veio em linha com a estimativa dos economistas.

"A tendência é de abertura da Bolsa em alta e o Ibovespa deve permanecer assim até o fim do dia, já que o principal vetor era o payroll", afirma o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi. "Só não dá para saber se no fim do dia isso não vai mudar, porque pode haver uma pressão de venda de ações dos investidores, para não ficarem comprados no fim de semana", acrescenta.

Embora o payroll tenha vindo positivo, seguem na Europa os receios em relação aos bancos. Após a agência de classificação de risco Moody's ter anunciado o rebaixamento do rating (nota) de dívida e depósitos de instituições financeiras da Itália, o que foi absorvido pelo mercado ontem, hoje a agência de classificação de risco rebaixou 12 instituições do Reino Unido e seis de Portugal.

A agência justificou os cortes apontando a redução da probabilidade de um apoio governamental no Reino Unido aos bancos em dificuldades e citando restrições de financiamento no caso dos bancos portugueses, entre outros fatores.

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