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Bovespa sobe com ganhos da Petrobras e de bancos

Principal índice da Bovespa fechou em alta, puxado por Petrobras e bancos em dia de vencimento de opções


	Bovespa: alta de Petrobras e bancos ofuscou perdas da Vale
 (Germano Lüders/Site Exame)

Bovespa: alta de Petrobras e bancos ofuscou perdas da Vale (Germano Lüders/Site Exame)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2016 às 19h26.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou o pregão desta quinta-feira no azul, ajudado pelos ganhos da Petrobras e de bancos , que ofuscaram a queda das ações da Vale .

O Ibovespa subiu 0,16 por cento, a 61.118 pontos, em dia de vencimentos de opções sobre o índice e do índice futuro, que adicionaram volatilidade ao pregão e inflaram o volume de financeiro, que chegou a 21,6 bilhões de reais.

O mercado acionário brasileiro abriu de mau humor, com o Ibovespa chegando a cair 1,3 por cento na mínima da sessão, influenciado pelos dados de comércio exterior da China, que mostraram queda de 10 por cento das exportações e de 1,9 por cento nas importações chinesas em setembro na comparação anual.

Além disso o Federal Reserve divulgou a ata da última reunião na quarta-feira, quando os mercados brasileiros estavam fechados, na qual indicou que muitos membros veem como justificado um aumento de juros "relativamente em breve" se a economia dos Estados Unidos continuar a se fortalecer.

Ao longo da tarde, no entanto, conforme os preços do petróleo firmavam-se no azul e o mercado acionário norte-americano reduzia as perdas, os investidores aceitaram tomar mais riscos e o humor no mercado melhorou.

Destaques

- PETROBRAS PN subiu 2,4 por cento e PETROBRAS ON ganhou 2,46 por cento, após os preços do petróleo firmarem-se no azul. O papel preferencial da petroleira brasileira subiu em sete das oito sessões deste mês, acumulando alta de 16 por cento no período.

- BANCO DO BRASIL avançou 1,73 por cento, com investidores repercutindo a notícia do jornal O Globo de que o banco deve reabrir nos próximos dias um plano de demissão voluntária, além de estar em processo de reestruturação interna.

A informação foi bem recebida por analistas, por indicar corte de gastos e foco na rentabilidade.

- BRADESCO PN teve alta de 0,13 por cento, revertendo as perdas vistas mais cedo, quando chegou a cair quase 2 por cento. No radar dos investidores estava o acordo com a resseguradora Swiss Re, que assumirá as operações com seguros de grandes riscos do grupo financeiro brasileiro.

Analistas Itaú BBA consideraram o acordo neutro para o Bradesco no curto prazo e mantiveram a recomendação outperform para os papéis.

- EMBRAER subiu 2,5 por cento, após a fabricante brasileira de aviões informar na véspera que busca finalizar acordos com autoridades norte-americanas e brasileiras para encerrar caso em que é acusada de suborno para obter contratos de venda de aeronaves no exterior.

- ELETROBRAS, que não faz parte do Ibovespa, subiu 0,24 por cento, no dia que os American Depositary Shares (ADS) da empresa voltaram a ser negociados na bolsa de Nova York, após terem a negociação suspensa em maio devido ao atraso na entrega de documentos pela elétrica estatal. O papel chegou a cair mais de 3 por cento no pior momento do dia.

- TELEFÔNICA BRASIL subiu 0,25 por cento, devolvendo parte dos ganhos vistos mais cedo, mas mantendo o ritmo de recuperação do pregão anterior, após cair quase 7 por cento na segunda-feira, na esteira do anúncio da renúncia do presidente-executivo, Amos Genish.

- VALE PNA caiu 2,82 por cento e VALE ON perdeu 4,57 por cento, pior desempenho do Ibovespa, tendo como pano de fundo a preocupação com a desaceleração da economia chinesa após os dados fracos de comércio exterior do país.

*Atualizada às 18h26

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