Bovespa sobe 2,4% e fecha no maior patamar em dois anos
As ações da Petrobras contribuíram fortemente para o avanço do índice, apoiadas na elevação do petróleo no exterior
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2016 às 18h19.
São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em alta de mais de 2 por cento nesta sexta-feira, na máxima em dois anos, após números do mercado de trabalho dos Estados Unidos esfriarem as apostas em uma alta iminente dos juros norte-americanos.
As ações da Petrobras contribuíram fortemente para o avanço do índice, apoiadas na elevação do petróleo no exterior e dados sobre a adesão ao plano de demissão da companhia.
O Ibovespa subiu 2,37 por cento, a 59.616 pontos, maior nível desde 5 de setembro de 2014. O volume financeiro alcançou 7,65 bilhões de reais. Na semana, o índice subiu 3,3 por cento.
Nos EUA foram criados 151 mil postos de trabalho no mês passado, excluindo o setor agrícola, segundo o Departamento de Trabalho, ante expectativas de analistas de geração de 181 mil vagas. A taxa de desemprego seguiu em 4,9 por cento.
Os números corroboraram argumentos de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, não precisa se apressar para dar mais um passo no processo de alta de juros naquele país.
"A discussão de quando e quantas altas de juros serão promovidas pelo Fed tem direto impacto na alocação de ativos no mundo, impactando assim a demanda por ativos de risco (como os brasileiros)", disse a Lerosa Investimentos em nota a clientes.
O quadro político brasileiro ficou um pouco de lado na Bovespa nesta sessão, com o presidente Michel Temer em viagem à China, com volta prevista apenas na próxima semana.
Destaques
- PETROBRAS fechou com as ações ordinárias em alta de 5,11 por cento e as preferenciais com ganho de 4,38 por cento, ambas nas máximas desde maio de 2015, beneficiadas pelo avanço do petróleo e números mostrando que 11.704 empregados aderiram ao Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV) de 2016.
- VALE encerrou com as preferenciais em alta de 3,96 por cento e as ordinárias com valorização de 4,59 por cento, favorecidas pela alta dos preço do minério de ferro na China.
- USIMINAS saltou 10,17 por cento, em sessão de forte alta das siderúrgicas, diante da alta do preço do aço, com movimento também influenciado pelo beta elevado dos papéis do setor, que faz com que oscilem com mais intensidade que a média do mercado. CSN subiu 10,23 por cento, no melhor desempenho do índice.
- ITAÚ UNIBANCO avançou 1,46 por cento, para nova máxima histórica de fechamento, a 36,72 reais, dando suporte ao viés positivo no pregão local, dada a relevante fatia que detém na composição do Ibovespa, mas foi BANCO DO BRASIL que liderou os ganhos entre os bancos, com elevação de 3,76 por cento.
- MULTIPLAN ganhou 4,22 por cento, após assinar compromisso para ampliar a participação no BarraShopping, no Rio de Janeiro, e no MorumbiShopping, em São Paulo. O Itaú BBA também elevou a recomendação das ações para "outperform".
- CEMIG encerrou com acréscimo de 5,15 por cento, ainda apoiada na decisão de seu Conselho de Administração de autorizar monetização de até 40,7 milhões de units da Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa). - CESP fechou com alta de 1,64 por cento, após passar a maior parte da sessão no vermelho. A terceira e última prévia para a carteira do Ibovespa que irá vigorar de setembro a dezembro confirmou a saída das ações da estatal paulista de energia.
- SUZANO PAPEL E CELULOSE caiu 1,01 por cento, após três pregões seguidos de alta, período em que acumulou ganho de 10,65 por cento. O setor de papel e celulose capitaneou as poucas quedas do Ibovespa na sessão.
- GOL, que não está no Ibovespa, saltou 9,03 por cento, após acordo com a GE Capital Aviation Services relativo ao arrendamento comercial de 12 aeronaves, segundo o qual a Delta Air Lines assumirá determinados direitos e obrigações.
- OI, também fora do Ibovespa, fechou com as preferenciais em alta de 11,46 por cento e as ordinárias com ganho de 5,33 por cento. De acordo com fontes ouvidas pela Reuters, a operadora de telecomunicações apresentará à Justiça na segunda-feira seu plano de recuperação judicial.
São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em alta de mais de 2 por cento nesta sexta-feira, na máxima em dois anos, após números do mercado de trabalho dos Estados Unidos esfriarem as apostas em uma alta iminente dos juros norte-americanos.
As ações da Petrobras contribuíram fortemente para o avanço do índice, apoiadas na elevação do petróleo no exterior e dados sobre a adesão ao plano de demissão da companhia.
O Ibovespa subiu 2,37 por cento, a 59.616 pontos, maior nível desde 5 de setembro de 2014. O volume financeiro alcançou 7,65 bilhões de reais. Na semana, o índice subiu 3,3 por cento.
Nos EUA foram criados 151 mil postos de trabalho no mês passado, excluindo o setor agrícola, segundo o Departamento de Trabalho, ante expectativas de analistas de geração de 181 mil vagas. A taxa de desemprego seguiu em 4,9 por cento.
Os números corroboraram argumentos de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, não precisa se apressar para dar mais um passo no processo de alta de juros naquele país.
"A discussão de quando e quantas altas de juros serão promovidas pelo Fed tem direto impacto na alocação de ativos no mundo, impactando assim a demanda por ativos de risco (como os brasileiros)", disse a Lerosa Investimentos em nota a clientes.
O quadro político brasileiro ficou um pouco de lado na Bovespa nesta sessão, com o presidente Michel Temer em viagem à China, com volta prevista apenas na próxima semana.
Destaques
- PETROBRAS fechou com as ações ordinárias em alta de 5,11 por cento e as preferenciais com ganho de 4,38 por cento, ambas nas máximas desde maio de 2015, beneficiadas pelo avanço do petróleo e números mostrando que 11.704 empregados aderiram ao Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV) de 2016.
- VALE encerrou com as preferenciais em alta de 3,96 por cento e as ordinárias com valorização de 4,59 por cento, favorecidas pela alta dos preço do minério de ferro na China.
- USIMINAS saltou 10,17 por cento, em sessão de forte alta das siderúrgicas, diante da alta do preço do aço, com movimento também influenciado pelo beta elevado dos papéis do setor, que faz com que oscilem com mais intensidade que a média do mercado. CSN subiu 10,23 por cento, no melhor desempenho do índice.
- ITAÚ UNIBANCO avançou 1,46 por cento, para nova máxima histórica de fechamento, a 36,72 reais, dando suporte ao viés positivo no pregão local, dada a relevante fatia que detém na composição do Ibovespa, mas foi BANCO DO BRASIL que liderou os ganhos entre os bancos, com elevação de 3,76 por cento.
- MULTIPLAN ganhou 4,22 por cento, após assinar compromisso para ampliar a participação no BarraShopping, no Rio de Janeiro, e no MorumbiShopping, em São Paulo. O Itaú BBA também elevou a recomendação das ações para "outperform".
- CEMIG encerrou com acréscimo de 5,15 por cento, ainda apoiada na decisão de seu Conselho de Administração de autorizar monetização de até 40,7 milhões de units da Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa). - CESP fechou com alta de 1,64 por cento, após passar a maior parte da sessão no vermelho. A terceira e última prévia para a carteira do Ibovespa que irá vigorar de setembro a dezembro confirmou a saída das ações da estatal paulista de energia.
- SUZANO PAPEL E CELULOSE caiu 1,01 por cento, após três pregões seguidos de alta, período em que acumulou ganho de 10,65 por cento. O setor de papel e celulose capitaneou as poucas quedas do Ibovespa na sessão.
- GOL, que não está no Ibovespa, saltou 9,03 por cento, após acordo com a GE Capital Aviation Services relativo ao arrendamento comercial de 12 aeronaves, segundo o qual a Delta Air Lines assumirá determinados direitos e obrigações.
- OI, também fora do Ibovespa, fechou com as preferenciais em alta de 11,46 por cento e as ordinárias com ganho de 5,33 por cento. De acordo com fontes ouvidas pela Reuters, a operadora de telecomunicações apresentará à Justiça na segunda-feira seu plano de recuperação judicial.