Mercados

Bovespa sobe 1,09%, mas tem o menor volume do ano

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um pregão positivo nesta segunda-feira, mas com o menor giro financeiro do ano. O índice Bovespa acompanhou o desempenho favorável dos mercados internacionais, boa parte calcado na alta das commodities metálicas. Alguns índices norte-americanos também ajudaram a embasar as ordens de compras hoje. […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um pregão positivo nesta segunda-feira, mas com o menor giro financeiro do ano. O índice Bovespa acompanhou o desempenho favorável dos mercados internacionais, boa parte calcado na alta das commodities metálicas. Alguns índices norte-americanos também ajudaram a embasar as ordens de compras hoje.

O Ibovespa terminou o pregão em alta de 1,09%, aos 67.227,93 pontos. Na mínima do dia, registrou 66.511 pontos (+0,01%) e, na máxima, os 67.397 pontos (+1,34%). No ano até hoje, a Bovespa acumula perda de 1,98%. O giro financeiro somou R$ 5,071 bilhões. Os dados são preliminares.

O cobre foi a locomotiva dos metais, em razão do forte terremoto que atingiu o Chile no último sábado. O país é um dos principais produtores do mundo, respondendo por cerca de um terço do total. Logo cedo, os investidores estavam preocupados que a tragédia interromperia a mineração no país, temor dissolvido ao longo do pregão. Muitas companhias retomaram sua produção e, assim, os contratos futuros fecharam longe das máximas. Os investidores também usaram como justificativa para tirar parte da alta os dados desapontadores de atividade industrial nos Estados Unidos e na China.

Saíram hoje os dados da produção manufatureira nos dois países - menores do que as previsões -, assim como na zona do euro - que subiu para o melhor nível em 30 meses em fevereiro. Os outros indicadores norte-americanos continuaram mostrando sentidos contraditórios, mas o sinal positivo predominou nas ações, por causa também das notícias sobre fusões e aquisições: a seguradora AIG anunciou a venda das suas operações na Ásia para a britânica Prudential por US$ 35,5 bilhões em dinheiro e ações; a companhia alemã do setor farmacêutico Merck KGaA disse que vai comprar a companhia de biotecnologia Millipore por US$ 7,2 bilhões, enquanto a empresa de índices de mercado MSCI informou que vai comprar a consultoria RiskMetrics Group por US$ 1,55 bilhão.

Para fechar o quadro, os investidores gostaram das novas indicações sobre um resgate para a Grécia liderado por Alemanha e França. As bolsas europeias subiram, assim como as norte-americanas. O Dow Jones avançou 0,76%, aos 10.403,79 pontos, o S&P avançou 1,02%, aos 1.115,71 pontos, e o Nasdaq teve ganho de 1,58%, aos 2.273,57 pontos.

No Brasil, as siderúrgicas foram alguns dos destaques de elevação, assim como as ações das empresas credenciadoras de cartões Cielo e Redecard. Gerdau PN, +2,68%, Metalúrgica Gerdau PN, +2,53%, Usiminas PNA, +1,33%, CSN ON, +1,61%, Cielo ON, +3,18%, e Redecard ON, +3,76%.

Nas blue chips, Vale ON terminou em alta de 1,03%, e PNA, de 0,45%. Petrobras ON subiu 0,90% e PN, 0,92%, na contramão do petróleo, que terminou a US$ 78,70 na Nymex, em baixa de 1,21% o contrato para abril.
 

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresCommodities

Mais de Mercados

Shutdown evitado nos EUA, pronunciamento de Lula e Focus: o que move o mercado

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade