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Bovespa segue alta no mercado externo

Índice brasileiro sobe 0,60%, aos 54.840,17 pontos, na máxima após a abertura

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2012 às 10h29.

São Paulo - O turbilhão da semana passada, na qual a Bovespa registrou a pior performance do ano, deu lugar a ventos mais calmos nos mercados financeiros nesta segunda-feira, abrindo espaço para a continuidade na recomposição dos negócios locais. Mas as apreensões com a Grécia e com a zona do euro persistem, embora a expectativa de novos estímulos vindos da China animem os investidores. Às 10h06, o Ibovespa subia 0,60%, aos 54.840,17 pontos, na máxima após abertura.

Apesar de eventos políticos terem agitado o fim de semana e estarem se refletindo nos mercados internacionais nesta manhã, o vencimento de opções sobre ações, que acontece até o início da tarde na Bolsa brasileira, deve prevalecer nos negócios. Segundo operadores, às vésperas dos exercícios, os investidores "surraram" os papéis e depois cobriram posições, deixando ligeiros ajustes para esta segunda-feira. "Algumas séries foram queimadas no caminho", comenta o chefe da mesa de renda variável de uma corretora paulista.

De qualquer forma, a volatilidade deve ditar o ritmo do pregão, ao menos até o fim do exercício, quando as atenções ficam direcionadas ao exterior. Por lá, os comentários de autoridades durante o encontro do G-8 no fim de semana, em Camp David (EUA), de que deve haver um compromisso com o crescimento, a estabilidade e a consolidação fiscal, promete colocar o tema no centro das próximas reuniões internacionais.

Na quarta-feira, líderes da União Europeia se farão uma reunião informal. No encontro, devem ser discutidas também as saídas para a crise grega e a contenção desse contágio dos demais países da zona do euro. Pesquisas de intenção de voto realizadas na Grécia durante o fim de semana mostram que cresceu o apoio dos gregos aos conservadores e há esperança de que o Nova Democracia consiga a maioria nas eleições de junho. A vitória do partido pode levar a um governo capaz de atender às exigências europeias de austeridade.

Além disso, as declarações do primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, no domingo, sinalizam que Pequim está disposto a dar mais suporte à economia chinesa. Wen prometeu transformar o crescimento na maior prioridade do país asiático, afirmando que poderá prevenir uma desaceleração rápida por meio de políticas decisivas. "Não importa a política fiscal ou a política monetária, não podemos dar ao luxo de esperar para ver e perder o timing certo", disse Wen a uma rádio estatal.

Os comentários já se refletem nas commodities e nas ações de mineradoras e siderúrgicas negociados no exterior, o que também deve ser favorável à Bolsa. No horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,33%, embalado também pelo avanço do índice de atividade em Chicago, a 0,11 em abril, de -0,29 em março. Na Europa, a Bolsa de Frankfurt subia 0,46%.

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São Paulo - O turbilhão da semana passada, na qual a Bovespa registrou a pior performance do ano, deu lugar a ventos mais calmos nos mercados financeiros nesta segunda-feira, abrindo espaço para a continuidade na recomposição dos negócios locais. Mas as apreensões com a Grécia e com a zona do euro persistem, embora a expectativa de novos estímulos vindos da China animem os investidores. Às 10h06, o Ibovespa subia 0,60%, aos 54.840,17 pontos, na máxima após abertura.

Apesar de eventos políticos terem agitado o fim de semana e estarem se refletindo nos mercados internacionais nesta manhã, o vencimento de opções sobre ações, que acontece até o início da tarde na Bolsa brasileira, deve prevalecer nos negócios. Segundo operadores, às vésperas dos exercícios, os investidores "surraram" os papéis e depois cobriram posições, deixando ligeiros ajustes para esta segunda-feira. "Algumas séries foram queimadas no caminho", comenta o chefe da mesa de renda variável de uma corretora paulista.

De qualquer forma, a volatilidade deve ditar o ritmo do pregão, ao menos até o fim do exercício, quando as atenções ficam direcionadas ao exterior. Por lá, os comentários de autoridades durante o encontro do G-8 no fim de semana, em Camp David (EUA), de que deve haver um compromisso com o crescimento, a estabilidade e a consolidação fiscal, promete colocar o tema no centro das próximas reuniões internacionais.

Na quarta-feira, líderes da União Europeia se farão uma reunião informal. No encontro, devem ser discutidas também as saídas para a crise grega e a contenção desse contágio dos demais países da zona do euro. Pesquisas de intenção de voto realizadas na Grécia durante o fim de semana mostram que cresceu o apoio dos gregos aos conservadores e há esperança de que o Nova Democracia consiga a maioria nas eleições de junho. A vitória do partido pode levar a um governo capaz de atender às exigências europeias de austeridade.

Além disso, as declarações do primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, no domingo, sinalizam que Pequim está disposto a dar mais suporte à economia chinesa. Wen prometeu transformar o crescimento na maior prioridade do país asiático, afirmando que poderá prevenir uma desaceleração rápida por meio de políticas decisivas. "Não importa a política fiscal ou a política monetária, não podemos dar ao luxo de esperar para ver e perder o timing certo", disse Wen a uma rádio estatal.

Os comentários já se refletem nas commodities e nas ações de mineradoras e siderúrgicas negociados no exterior, o que também deve ser favorável à Bolsa. No horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,33%, embalado também pelo avanço do índice de atividade em Chicago, a 0,11 em abril, de -0,29 em março. Na Europa, a Bolsa de Frankfurt subia 0,46%.

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