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Bovespa segue alta externa e retoma os 58 mil pontos

A Bolsa garantiu uma alta em torno de 2%, acompanhando a melhora do humor dos investidores com os avanços políticos na Itália e na Grécia

As ações do Marfrig dispararam 16,67%, encabeçando os ganhos (Cláudio Rossi/EXAME.com)

As ações do Marfrig dispararam 16,67%, encabeçando os ganhos (Cláudio Rossi/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2011 às 17h38.

São Paulo - Na semana em que esteve descolada dos mercados internacionais em três de cinco pregões, a Bovespa redirecionou o foco ao exterior nesta sexta-feira para conseguir encerrar o período praticamente estável, surfando na irrequieta maré europeia. Hoje, a Bolsa garantiu uma alta em torno de 2%, reavendo o nível dos 58 mil pontos e acompanhando a melhora do humor dos investidores com os avanços políticos na Itália e na Grécia. Agora, fica a expectativa em relação aos números trimestrais da Petrobras, que serão divulgados após o fechamento.

O Ibovespa operou no terreno positivo desde a abertura da sessão e oscilou entre uma pontuação mínima, aos 57.325 pontos (+0,01%), e uma máxima aos 58.747 pontos (+2,49%), para encerrar com ganhos de 2,14%, aos 58.546,97 pontos. O volume financeiro negociado somou R$ 4,95 bilhões. Os dados são preliminares. Entre a última sexta-feira e hoje, o índice à vista exibiu ligeira baixa de 0,21%, segurando alta de 0,36% em novembro, mas acumulando perdas de 15,52% no ano.

Apenas sete ações das mais de 60 que compõem o Ibovespa encerraram o dia no terreno negativo. As perdas foram, de longe, lideradas pelas ações ON da B2W, com -5,02%. Na outra ponta, as ações do Marfrig dispararam 16,67%, encabeçando os ganhos.

Já entre as blue chips, é grande a expectativa pelo resultado do terceiro trimestre da Petrobras. À espera dos números, as ações ON e PN da estatal petrolífera avançaram 1,49% e 2,09%, ajudando a dar ritmo à Bolsa. No entanto, o balanço da companhia pode trazer números preocupantes. Analistas consultados pela Agência Estado acreditam que a Petrobras apresentará seu menor lucro líquido trimestral dos últimos anos.

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