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Bovespa reverte e encerra com perda de 0,86%

Incertezas no cenário externo fizeram o Ibovespa perder força

Interior da bolsa brasileira de valores: perda de valor nos papeis da Petrobras contribuiu para que a bolsa fechasse o dia no vermelho (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 17h27.

A menos de uma hora para o encerrar os negócios desta terça-feira, a Bovespa virou e terminou o dia no vermelho. Operadores relataram que a reversão ocorreu por ampliação de perdas dos papéis da Petrobras e forte atuação de estrangeiros na ponta vendedora.

Antes desse movimento, a Bolsa operava em alta em reação à notícia de que os credores oficiais da Grécia chegaram a um acordo sobre a dívida da nação mediterrânea. Após a abertura do mercado acionário em Nova York, o Ibovespa perdeu um pouco de força, refletindo indicadores mistos dos Estados Unidos e a volta da preocupação com o chamado "abismo fiscal" que pode atingir o país.

O Ibovespa encerrou na mínima, com recuo de 0,86%, aos 56.248,09 pontos. Na máxima, atingiu 57.420 pontos (+1,20%). A Bolsa ampliou as perdas no mês para 1,44% e, no ano, para 0,89%. O giro financeiro ficou em R$ 6,222 bilhões. Os dados são preliminares.

"O ânimo injetado no mercado pela Grécia murchou", disse o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, referindo-se ao bom humor na primeira etapa da sessão. O profissional pondera que era esperada uma ajuda ao país. "Houve um pouco de exagero, ninguém acreditava que a Alemanha negasse ajuda à Grécia", afirmou.

As incertezas lá fora tendem a afastar o capital externo dos ativos de risco e, neste pregão da Bovespa, não foi diferente. Depois de atuar fortemente na primeira etapa dos negócios, os estrangeiros mudaram de estratégia e, perto do fim da sessão, resolveram se desfazer de alguns papéis: Petrobras foi uma das empresas escolhidas. A ação ON encerrou com recuo de 1,55% e a PN cedeu 1,65%.


Vale não se sustentou e a ação ON teve queda de 0,36%, enquanto a PNA fechou estável. As siderúrgicas também tiveram um dia de perdas: Gerdau PN (-2,06%), Gerdau Metalúrgica PN (-2,05%), Usiminas PNA (-0,85%) e CSN ON (-0,98%).

Mais uma vez, as empresas do setor de energia figuraram entre os destaques de queda: Cesp PNB (-6,08%) e Cemig PN (-3,17%).

A ponta positiva do índice foi comandada pela B2W ON, que encerrou com valorização de 17,94%. Segundo operadores, a alta se deve à informação de que o Bank of America Merrill Lynch elevou a recomendação para as ações da companhia, de neutro para compra, e subiu o preço-alvo, de R$ 12 para R$ 18.

Em Nova York, os principais índices operavam com ligeira desvalorização no final da tarde.

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A menos de uma hora para o encerrar os negócios desta terça-feira, a Bovespa virou e terminou o dia no vermelho. Operadores relataram que a reversão ocorreu por ampliação de perdas dos papéis da Petrobras e forte atuação de estrangeiros na ponta vendedora.

Antes desse movimento, a Bolsa operava em alta em reação à notícia de que os credores oficiais da Grécia chegaram a um acordo sobre a dívida da nação mediterrânea. Após a abertura do mercado acionário em Nova York, o Ibovespa perdeu um pouco de força, refletindo indicadores mistos dos Estados Unidos e a volta da preocupação com o chamado "abismo fiscal" que pode atingir o país.

O Ibovespa encerrou na mínima, com recuo de 0,86%, aos 56.248,09 pontos. Na máxima, atingiu 57.420 pontos (+1,20%). A Bolsa ampliou as perdas no mês para 1,44% e, no ano, para 0,89%. O giro financeiro ficou em R$ 6,222 bilhões. Os dados são preliminares.

"O ânimo injetado no mercado pela Grécia murchou", disse o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, referindo-se ao bom humor na primeira etapa da sessão. O profissional pondera que era esperada uma ajuda ao país. "Houve um pouco de exagero, ninguém acreditava que a Alemanha negasse ajuda à Grécia", afirmou.

As incertezas lá fora tendem a afastar o capital externo dos ativos de risco e, neste pregão da Bovespa, não foi diferente. Depois de atuar fortemente na primeira etapa dos negócios, os estrangeiros mudaram de estratégia e, perto do fim da sessão, resolveram se desfazer de alguns papéis: Petrobras foi uma das empresas escolhidas. A ação ON encerrou com recuo de 1,55% e a PN cedeu 1,65%.


Vale não se sustentou e a ação ON teve queda de 0,36%, enquanto a PNA fechou estável. As siderúrgicas também tiveram um dia de perdas: Gerdau PN (-2,06%), Gerdau Metalúrgica PN (-2,05%), Usiminas PNA (-0,85%) e CSN ON (-0,98%).

Mais uma vez, as empresas do setor de energia figuraram entre os destaques de queda: Cesp PNB (-6,08%) e Cemig PN (-3,17%).

A ponta positiva do índice foi comandada pela B2W ON, que encerrou com valorização de 17,94%. Segundo operadores, a alta se deve à informação de que o Bank of America Merrill Lynch elevou a recomendação para as ações da companhia, de neutro para compra, e subiu o preço-alvo, de R$ 12 para R$ 18.

Em Nova York, os principais índices operavam com ligeira desvalorização no final da tarde.

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