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Bovespa recua na contramão do exterior

Os investidores devem buscar espaço para especular sobre o resultado, trazendo volatilidade maior à sessão


	Bovespa: Às 10h31, o Ibovespa caía 0,67%, aos 58.713,57 pontos
 (Bloomberg News/Paulo Fidman)

Bovespa: Às 10h31, o Ibovespa caía 0,67%, aos 58.713,57 pontos (Bloomberg News/Paulo Fidman)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2014 às 12h03.

São Paulo - Ao contrário das bolsas internacionais, que mostram sinal positivo, a Bovespa começou o dia devolvendo parte da alta de 3,80% acumulada nos últimos três pregões. Como tem ocorrido nesta corrida presidencial, até a divulgação da pesquisa Datafolha, que pode sair a partir desta quinta-feira, 18, os investidores devem buscar espaço para especular sobre o resultado, trazendo volatilidade maior à sessão.

Às 10h31, o Ibovespa caía 0,67%, aos 58.713,57 pontos. Em Nova York, o Dow Jones subia 0,26%, o Nasdaq tinha alta de 0,35% e o S&P 500 avançava 0,29%.

Na agenda pós-Federal Reserve, predomina no exterior a expectativa em torno da votação em curso pela independência da Escócia. Mas a sinalização de que o BC americano não deve aumentar nos juros tão cedo ainda traz efeito benéfico aos negócios.

Além disso, os pedidos de auxílio-desemprego caíram mais do que o esperado, para 280 mil na semana passada, de previsão de 305 mil, e isso é boa notícia especialmente diante da preocupação que o Fed ainda demonstra ter com o mercado de trabalho.

Por falar em Fed, a presidente da instituição, Janet Yellen, disse hoje que a recessão de 2007 a 2009 deixou cicatrizes duradouras nas famílias mais pobres dos EUA, que ainda precisam se recuperar mais de cinco anos após o fim da crise.

Segundo ela, "os efeitos da recessão ainda estão sendo sentidos por muitas famílias, particularmente as que tinham poucas economias e ativos antes (da crise)." Em tempo: Neste momento, o BC divulga relatório de estabilidade financeira do 1º semestre de 2014.

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