Bovespa perde 1,18% com aversão a risco externo
O índice encerrou com declínio de 1,18%, aos 63.528,68 pontos, menor nível desde 31 de janeiro, quando registrou 63.072,31 pontos
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2012 às 17h43.
São Paulo - A Bovespa registrou nesta quarta-feira mais um dia de queda, reagindo aos indicadores econômicos dos Estados Unidos e da Europa e ao leilão de bônus da Espanha. A ata do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), na véspera, frustrou e continuou repercutindo nesta quarta-feira. Mais uma vez, Vale e Petrobras tiveram fortes perdas e ajudaram o Ibovespa a perder os 64 mil pontos.
O índice encerrou com declínio de 1,18%, aos 63.528,68 pontos, menor nível desde 31 de janeiro, quando registrou 63.072,31 pontos. Na mínima, atingiu 63.450 pontos (-1,30%) e, na máxima, 64.301 (+0,03%).
A Bolsa tem reagido a assuntos recorrentes. "Otimista quando vem notícias positivas e no momento seguinte, mais pessimista, como nesta quarta-feira, em razão da dificuldade da Espanha em colocar papéis no mercado", disse um operador que preferiu não se identificar. O leilão de bônus espanhol realizado nesta quarta-feira teve demanda fraca. O resultado da oferta levou o spread (prêmio) dos swaps de default de crédito (CDS) de cinco anos da Espanha a atingir o maior nível desde 28 de novembro do ano passado e o yield (retorno ao investidor) do bônus de 10 anos espanhol para a máxima desde 9 de janeiro.
Já nos EUA foi divulgado o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor não industrial, que recuou para 56,0 em março, de 57,3 em fevereiro. Já o setor privado norte-americano criou 209 mil empregos em março na comparação com fevereiro, ante previsões de 200 mil novas vagas. O número é considerado um indicador para relatório do mercado de trabalho do governo dos EUA (payroll), previsto para ser divulgado na sexta-feira, quando os mercado aqui e lá estarão fechados em razão do feriado.
Entre as blue chips, Vale a Petrobras acompanharam seus pares no exterior e fecharam em queda. O papel ON da mineradora caiu 1,98% e o PNA, -1,82%. As siderúrgicas também voltaram a registrar perdas. Gerdau PN (-2,43%), Metalúrgica Gerdau PN (-1,62%), Usiminas PNA (-0,17%) e Siderúrgica Nacional ON (-1,92%). Os contratos futuros de metais básicos fecharam com declínio na London Metal Exchange (LME), em meio a preocupações sobre a economia da zona do euro e alta do dólar.
Petrobras ON caiu 2,67% e PN, -3,50%. Na Nymex, o contrato de petróleo para entrega em maio encerrou com queda de 2,44%, a US$ 101,47 o barril.
Os bancos também tiveram forte queda. Bradesco PN (-2,52%), Itaú Unibanco PN (-3,08%) e Banco do Brasil ON (-5,91%). Este último acentuou a queda após o anúncio do pacote de corte de juro para pessoas físicas e para pequenas e médias empresas.
São Paulo - A Bovespa registrou nesta quarta-feira mais um dia de queda, reagindo aos indicadores econômicos dos Estados Unidos e da Europa e ao leilão de bônus da Espanha. A ata do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), na véspera, frustrou e continuou repercutindo nesta quarta-feira. Mais uma vez, Vale e Petrobras tiveram fortes perdas e ajudaram o Ibovespa a perder os 64 mil pontos.
O índice encerrou com declínio de 1,18%, aos 63.528,68 pontos, menor nível desde 31 de janeiro, quando registrou 63.072,31 pontos. Na mínima, atingiu 63.450 pontos (-1,30%) e, na máxima, 64.301 (+0,03%).
A Bolsa tem reagido a assuntos recorrentes. "Otimista quando vem notícias positivas e no momento seguinte, mais pessimista, como nesta quarta-feira, em razão da dificuldade da Espanha em colocar papéis no mercado", disse um operador que preferiu não se identificar. O leilão de bônus espanhol realizado nesta quarta-feira teve demanda fraca. O resultado da oferta levou o spread (prêmio) dos swaps de default de crédito (CDS) de cinco anos da Espanha a atingir o maior nível desde 28 de novembro do ano passado e o yield (retorno ao investidor) do bônus de 10 anos espanhol para a máxima desde 9 de janeiro.
Já nos EUA foi divulgado o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor não industrial, que recuou para 56,0 em março, de 57,3 em fevereiro. Já o setor privado norte-americano criou 209 mil empregos em março na comparação com fevereiro, ante previsões de 200 mil novas vagas. O número é considerado um indicador para relatório do mercado de trabalho do governo dos EUA (payroll), previsto para ser divulgado na sexta-feira, quando os mercado aqui e lá estarão fechados em razão do feriado.
Entre as blue chips, Vale a Petrobras acompanharam seus pares no exterior e fecharam em queda. O papel ON da mineradora caiu 1,98% e o PNA, -1,82%. As siderúrgicas também voltaram a registrar perdas. Gerdau PN (-2,43%), Metalúrgica Gerdau PN (-1,62%), Usiminas PNA (-0,17%) e Siderúrgica Nacional ON (-1,92%). Os contratos futuros de metais básicos fecharam com declínio na London Metal Exchange (LME), em meio a preocupações sobre a economia da zona do euro e alta do dólar.
Petrobras ON caiu 2,67% e PN, -3,50%. Na Nymex, o contrato de petróleo para entrega em maio encerrou com queda de 2,44%, a US$ 101,47 o barril.
Os bancos também tiveram forte queda. Bradesco PN (-2,52%), Itaú Unibanco PN (-3,08%) e Banco do Brasil ON (-5,91%). Este último acentuou a queda após o anúncio do pacote de corte de juro para pessoas físicas e para pequenas e médias empresas.