Mercados

Bovespa pega carona no otimismo externo e abre em alta

O Ibovespa subiu quase 2% na abertura do pregão

Os investidores estão mais dispostos em comprar risco, na esperança de que progressos serão feitos para a Europa lidar com a sua crise das dívidas (Germano Lüders/EXAME)

Os investidores estão mais dispostos em comprar risco, na esperança de que progressos serão feitos para a Europa lidar com a sua crise das dívidas (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 10h35.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) pegou carona no otimismo dos mercados internacionais e abriu o pregão de hoje em alta, em meio à fé que continua movimentando os negócios. Às 10h13, o índice Bovespa (Ibovespa) subia 1,88%, aos 54.758 pontos, na pontuação máxima até então.

Os investidores estão mais dispostos em comprar risco, na esperança de que progressos serão feitos para a Europa lidar com a sua crise das dívidas. Mas não há nenhuma certeza de que os ganhos serão mantidos até o fim do pregão. Enquanto isso, os desdobramentos das negociações entre líderes europeus e a agenda econômica dos Estados Unidos concentram as atenções.

"A Bolsa está sendo movida por muita especulação", avalia o gestor de renda variável da Máxima Asset Management, Felipe Casotti. Para ele, boatos sobre o salvamento do sistema financeiro europeu e um resgate ordenado da Grécia alimentam o apetite por ativos mais arriscados, mas em cima de uma base frágil. "Existe um esforço mundial para que se encontre uma solução e essa pressão traz alívio, mas não caracteriza nada", acrescenta o profissional, para quem a Bolsa deve seguir com alta volatilidade. "Uma abertura em alta não significa uma direção positiva para o restante do dia", conclui.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasIbovespaMercado financeiroservicos-financeiros

Mais de Mercados

Luigi Mangione se declara inocente de acusações de assassinato no caso da morte de CEO nos EUA

Os destaques do mercado em 2024: criptomoedas, Inteligência Artificial e surpresas globais

Ex-presidente da Nissan, brasileiro Carlos Ghosn diz que fusão com Honda “não faz sentido”

Prosus compra a Decolar por US$ 1,7 bilhão e empresa sairá da bolsa de Nova York