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Bovespa oscila na abertura de olho na Grécia e nos EUA

São Paulo - A notícia sobre o adiamento pela Grécia da apresentação para os bônus nos Estados Unidos e Ásia foi uma ducha de água fria nos mercados financeiros, que estão deixando um pouco de lado a revisão em alta do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do quarto trimestre. Com isso, a Bolsa de Valores […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

São Paulo - A notícia sobre o adiamento pela Grécia da apresentação para os bônus nos Estados Unidos e Ásia foi uma ducha de água fria nos mercados financeiros, que estão deixando um pouco de lado a revisão em alta do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do quarto trimestre. Com isso, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) oscilou na abertura e, às 11h10, o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,25%, aos 66.285 pontos, enquanto as Bolsas em Nova York tentam reagir novamente e na Europa as bolsas ainda sustentam a recuperação do começo do dia.

A sexta-feira promete ser de muita volatilidade, especialmente pela manhã. Ainda faltam sair nos EUA indicadores econômicos importantes, que ter influência na negociação dos ativos, como os dados de atividade dos gerentes de compras de Chicago, sentimento do consumidor e vendas de imóveis residenciais usados. A Grécia justificou o adiamento da apresentação, cujo objetivo era vender no mínimo US$ 2 bilhões em bônus globais, porque o ministro das Finanças está ocupado com obrigações no país, visitas das autoridades da UE e trabalhos parlamentares. A Grécia ainda não marcou uma nova data.

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O PIB do quarto trimestre de 2009 nos EUA cresceu à taxa anual de 5,9%, o ritmo mais rápido desde o terceiro trimestre de 2003, segundo o Departamento do Comércio. Há um mês, o Departamento do Comércio havia estimado crescimento de 5,7% para o PIB no período.

A sexta-feira havia começado bem diante de notícias favoráveis vindas da Ásia. A alta de 2,5% da produção industrial japonesa em janeiro, na comparação com dezembro, surpreendeu os investidores, impulsionando as bolsas na Ásia. A Índia anunciou um PIB mais fraco (crescimento de 6%) do que o esperado no último trimestre de 2009, mas, em contrapartida, reduziu a meta de déficit para 5,5% neste ano, de 6,9% no período anterior. Na Europa, o alívio veio do Reino Unido, que confirmou o fim da recessão ao anunciar um PIB do quatro trimestre maior do que o esperado, para 0,3%.

Hoje, os metais e o petróleo mostram recuperação, o que pode ajudar a Bovespa a ampliar a recuperação. Os balanços divulgados hoje não devem trazer nenhuma surpresa na abertura do mercado. A CSN apresentou no quarto trimestre de 2009 lucro líquido de R$ 745,431 milhões, inferior em 81% aos R$ 3,936 bilhões do mesmo período do ano passado. No exercício de 2009, a queda foi de 54,9% para R$ 2,598 bilhões, ante R$ 5,774 bilhões em 2008. A CSN informou que a produção de aço bruto cresceu 9% e retomou aos níveis históricos no quarto trimestre.

A Fibria, empresa de papel e celulose constituída da união entre Votorantim Celulose e Papel e Aracruz, teve prejuízo líquido de R$ 150 milhões no quarto trimestre de 2009, ante um resultado pro forma também negativo de R$ 968 milhões no mesmo período de 2008. No ano, a empresa teve lucro líquido de R$ 558 milhões, comparado ao prejuízo de R$ 1,310 bilhão em 2008.

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