Exame Logo

Bovespa lança novo produto para especular Copom, diz jornal

Segundo o Valor, derivativo de juros atrelado à Selic entra em operação em 1º de fevereiro e foi criado para aumentar as apostas sobre as decisões de política monetária

Com o novo produto, a BM&FBovespa também busca atrair novos investidores estrangeiros (Gustavo Kahil/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 10h14.

São Paulo - Segundo reportagem do jornal Valor Econômico desta quarta-feira, a BM&FBovespa vai lançar uma nova modalidade de derivativo de taxa de juros. O contrato terá como base as operações compromissadas de um dia com títulos públicos federais – a taxa Selic.

O novo derivativo entra em operação no dia 1º de fevereiro e será negociado com o código OC1, com vencimento a partir do mês seguinte.

Junto com o contrato futuro de Selic , a bolsa criará opções de compra e venda com base na taxa. A referência das opções será um novo índice que será calculado pela BM&FBovespa a partir das operações realizadas no Selic, batizado de ITC.

De acordo com Marcelo Maziero, diretor executivo de produtos e clientes, que falou ao Valor, a decisão de criar o derivativo atrelado à Selic foi tomada a partir da iniciativa do governo de vincular a remuneração da caderneta de poupança à taxa básica de juros. "Cada vez mais a Selic vem sendo usada como uma referência de mercado", afirmou.

Ele explicou ainda que outro objetivo foi o de criar um produto que tivesse uma relação ainda mais próxima com as decisões de política monetária.

Atualmente, o principal derivativo de taxa de juros negociado no mercado usa como referência as taxas de um dia do depósito interfinanceiro (DI).


Além de principal da BM&FBovespa, esse contrato é o segundo derivativo de taxas de juros mais negociado no mundo. Em dezembro, o volume financeiro médio diário com o DI futuro foi de R$ 129,5 bilhões.

Embora também acompanhe a taxa básica de juros, o cálculo do DI embute uma variável de mercado, já que é resultado das operações fechadas entre bancos.

Como os dois contratos possuem grande correlação, espera-se que a entrada em operação do futuro de Selic estimule as chamadas operações de arbitragem com as posições em DI. Mazeiro acredita que a tendência é que a taxa no presente reflita a futura e que a diferença entre as taxas DI e Selic se estreite.

Além disso, com esse novo produto, a bolsa brasileira deve atrair novos investidores estrangeiros. O Brasil é um dos países que oferece maior oportunidade para os investidores dispostos a atuar no mercado de flutuações de juros.

Veja também

São Paulo - Segundo reportagem do jornal Valor Econômico desta quarta-feira, a BM&FBovespa vai lançar uma nova modalidade de derivativo de taxa de juros. O contrato terá como base as operações compromissadas de um dia com títulos públicos federais – a taxa Selic.

O novo derivativo entra em operação no dia 1º de fevereiro e será negociado com o código OC1, com vencimento a partir do mês seguinte.

Junto com o contrato futuro de Selic , a bolsa criará opções de compra e venda com base na taxa. A referência das opções será um novo índice que será calculado pela BM&FBovespa a partir das operações realizadas no Selic, batizado de ITC.

De acordo com Marcelo Maziero, diretor executivo de produtos e clientes, que falou ao Valor, a decisão de criar o derivativo atrelado à Selic foi tomada a partir da iniciativa do governo de vincular a remuneração da caderneta de poupança à taxa básica de juros. "Cada vez mais a Selic vem sendo usada como uma referência de mercado", afirmou.

Ele explicou ainda que outro objetivo foi o de criar um produto que tivesse uma relação ainda mais próxima com as decisões de política monetária.

Atualmente, o principal derivativo de taxa de juros negociado no mercado usa como referência as taxas de um dia do depósito interfinanceiro (DI).


Além de principal da BM&FBovespa, esse contrato é o segundo derivativo de taxas de juros mais negociado no mundo. Em dezembro, o volume financeiro médio diário com o DI futuro foi de R$ 129,5 bilhões.

Embora também acompanhe a taxa básica de juros, o cálculo do DI embute uma variável de mercado, já que é resultado das operações fechadas entre bancos.

Como os dois contratos possuem grande correlação, espera-se que a entrada em operação do futuro de Selic estimule as chamadas operações de arbitragem com as posições em DI. Mazeiro acredita que a tendência é que a taxa no presente reflita a futura e que a diferença entre as taxas DI e Selic se estreite.

Além disso, com esse novo produto, a bolsa brasileira deve atrair novos investidores estrangeiros. O Brasil é um dos países que oferece maior oportunidade para os investidores dispostos a atuar no mercado de flutuações de juros.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresCopomDerivativosEmpresasEmpresas abertasEstatísticasIndicadores econômicosJurosMercado financeirorenda-variavelSelicservicos-financeiros

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame