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Bovespa inicia semana no vermelho sem referencial de NY

"A Bovespa está sem 'lenha para queimar', não tem comprador final de jeito nenhum", lamentou um operador no pregão de hoje

Operadores na Bovespa (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Sem o referencial das bolsas de Nova York, que não operaram nesta segunda-feira devido ao feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos, a disposição para negócios na Bovespa foi reduzida. Após uma sessão morna, o principal índice da Bolsa renovou o pior fechamento do ano, em baixa de 0,50%, aos 57.613,90 pontos, menor patamar desde 4 de dezembro do ano passado. Esta também foi a quarta queda consecutiva da Bolsa brasileira, conduzida por Vale, OGX e pelos setores de siderurgia e metalurgia. Durante a manhã, o vencimento de opções sobre ações teve giro fraco e não foi capaz de aliviar a pressão vendedora nos negócios locais.

O volume financeiro somou R$ 7,128 bilhões. Do total negociado, R$ 2,1 bilhões corresponderam ao vencimento de opções sobre ações. Sem considerar o exercício, o giro foi o mais fraco do ano (R$ 5,0 bilhões).

Na mínima do dia, o índice registrou 57.420 pontos (-0,83%) e, na máxima, foi aos 57,929 pontos (+0,04%). No mês de fevereiro, a Bolsa acumula perda de 3,59% e, no ano, contabiliza queda de 5,48%.

"A Bovespa está sem 'lenha para queimar', não tem comprador final de jeito nenhum", lamentou um operador. Segundo ele, fica difícil atrair investidores para montar posição em renda variável em meio à perspectiva de crescimento mais baixo da economia brasileira neste ano e à constante intervenção do governo na economia. "O cenário é pouco animador, então vemos um pregão morno", resume.

O avanço dos índices de inflação neste início de ano e as projeções de elevação da taxa básica de juros para conter os preços pressionaram especialmente os papéis das varejistas, que estiveram entre os destaques de queda do dia.

Com desvalorização acumulada de 13% só em fevereiro, as ações ON da Petrobras passaram por correção e encerraram em alta de 1,72%, na máxima, amenizando a queda do Ibovespa. As PN, por sua vez, subiram 1,53%, também na máxima do dia.

Os papéis da Vale atuaram na direção oposta e apresentaram queda de 0,68% os ON e de 0,14% os PNA. Sem um motivo específico, as ações ON da petroleira de Eike Batista OGX amargaram perda de 4,34%.

As principais quedas do Ibovespa nesta segunda-feira foram lideradas por B2W ON, com declínio de 5,89%, seguida por Brookfield ON (-4,97%), OGX ON (-4,34%), Usiminas ON (-3,64%) - que divulga balanço logo mais - e Gerdau Metalúrgica PN (-3,42%). A queda da Usiminas está ligada à previsão de um prejuízo líquido no quarto trimestre do ano passado.

Já os destaques de alta do índice ficaram por conta de JBS ON, que subiu 2,05%, Suzano PNA (+1,98%), ALL ON (+1,97%), Petrobras ON (+1,72%) e Bradesco PN (+1,62%).

A agenda de balanços da semana está carregada e reserva os resultados de Gerdau, Banco do Brasil, BM&FBovespa e Pão de Açúcar, entre outros. Hoje, além de Usiminas, após o fechamento do mercado serão divulgados os números do quarto trimestre de Oi, BR Properties e Panamericano.

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Sem o referencial das bolsas de Nova York, que não operaram nesta segunda-feira devido ao feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos, a disposição para negócios na Bovespa foi reduzida. Após uma sessão morna, o principal índice da Bolsa renovou o pior fechamento do ano, em baixa de 0,50%, aos 57.613,90 pontos, menor patamar desde 4 de dezembro do ano passado. Esta também foi a quarta queda consecutiva da Bolsa brasileira, conduzida por Vale, OGX e pelos setores de siderurgia e metalurgia. Durante a manhã, o vencimento de opções sobre ações teve giro fraco e não foi capaz de aliviar a pressão vendedora nos negócios locais.

O volume financeiro somou R$ 7,128 bilhões. Do total negociado, R$ 2,1 bilhões corresponderam ao vencimento de opções sobre ações. Sem considerar o exercício, o giro foi o mais fraco do ano (R$ 5,0 bilhões).

Na mínima do dia, o índice registrou 57.420 pontos (-0,83%) e, na máxima, foi aos 57,929 pontos (+0,04%). No mês de fevereiro, a Bolsa acumula perda de 3,59% e, no ano, contabiliza queda de 5,48%.

"A Bovespa está sem 'lenha para queimar', não tem comprador final de jeito nenhum", lamentou um operador. Segundo ele, fica difícil atrair investidores para montar posição em renda variável em meio à perspectiva de crescimento mais baixo da economia brasileira neste ano e à constante intervenção do governo na economia. "O cenário é pouco animador, então vemos um pregão morno", resume.

O avanço dos índices de inflação neste início de ano e as projeções de elevação da taxa básica de juros para conter os preços pressionaram especialmente os papéis das varejistas, que estiveram entre os destaques de queda do dia.

Com desvalorização acumulada de 13% só em fevereiro, as ações ON da Petrobras passaram por correção e encerraram em alta de 1,72%, na máxima, amenizando a queda do Ibovespa. As PN, por sua vez, subiram 1,53%, também na máxima do dia.

Os papéis da Vale atuaram na direção oposta e apresentaram queda de 0,68% os ON e de 0,14% os PNA. Sem um motivo específico, as ações ON da petroleira de Eike Batista OGX amargaram perda de 4,34%.

As principais quedas do Ibovespa nesta segunda-feira foram lideradas por B2W ON, com declínio de 5,89%, seguida por Brookfield ON (-4,97%), OGX ON (-4,34%), Usiminas ON (-3,64%) - que divulga balanço logo mais - e Gerdau Metalúrgica PN (-3,42%). A queda da Usiminas está ligada à previsão de um prejuízo líquido no quarto trimestre do ano passado.

Já os destaques de alta do índice ficaram por conta de JBS ON, que subiu 2,05%, Suzano PNA (+1,98%), ALL ON (+1,97%), Petrobras ON (+1,72%) e Bradesco PN (+1,62%).

A agenda de balanços da semana está carregada e reserva os resultados de Gerdau, Banco do Brasil, BM&FBovespa e Pão de Açúcar, entre outros. Hoje, além de Usiminas, após o fechamento do mercado serão divulgados os números do quarto trimestre de Oi, BR Properties e Panamericano.

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