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BOVESPA-Índice recua com derrapada de Petrobras

SÃO PAULO, 8 de setembro (Reuters) - A Bovespa voltava do feriado no vermelho nesta quarta-feira, pressionada pela forte baixa de Petrobras e com o realinhamento aos mercados globais. Às 11h54, o Ibovespa marcava baixa de 0,56 por cento, aos 66.371 pontos. O giro financeiro da sessão era de 1,89 bilhão de reais. Após vários […]

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2010 às 08h58.

SÃO PAULO, 8 de setembro (Reuters) - A Bovespa voltava do
feriado no vermelho nesta quarta-feira, pressionada pela forte
baixa de Petrobras e com o realinhamento aos mercados globais.

Às 11h54, o Ibovespa marcava baixa de 0,56 por
cento, aos 66.371 pontos. O giro financeiro da sessão era de
1,89 bilhão de reais.

Após vários pregões como destaque positivo do índice, os
papéis da petroleira tinham forte queda, em meio à movimentação
dos investidores para o processo de capitalização da empresa,
que deve ser concluído no final no mês.

A ação preferencial da Petrobras desabava 3,71
por cento, a 28,01 reais, enquanto a ordinária cedia
4,50 por cento, a 31,84 reais.

De acordo com profissionais do mercado, nas últimas sessões
os ativos vinham subindo forte devido à procura de investidores
para colocarem-se em posição privilegiada para participar da
oferta pública. O prazo terminou na segunda-feira.

Agora, o raciocínio se inverteu. Como o preço da oferta
terá como base o valor das ações no mercado à vista, os mesmos
players passam a "bater" nos papéis para conseguir comprar mais
barato dentro da capitalização, explica Renato Tavares,
assessor de investimentos da Intrader Investimentos.

Os índices das bolsas nova-iorquinas subiam nesta manhã,
mas não o bastante para compensar as perdas da véspera. Assim,
diz Tavares, ações importantes da Bovespa realinhavam-se à
forte baixa dos ADRs na terça-feira.

Era o caso do papel preferencial da Vale , que
retrocedia 1,46 por cento, a 41,89 reais. Em relatório, o
Deutsche Bank considerou que os papéis da mineradora podem
ficar pressionados no curto prazo, em meio a sinais de queda do
minério no mercado spot.

Em contrapartida, algumas siderúrgicas subiam, na cola de
notícias veiculadas na imprensa alemã de que a ArcelorMittal e
a ThyssenKrupp podem elevar o preço do aço laminado a quente em
5 por cento em outubro.

"A notícia é marginalmente positiva para as siderúrgicas
brasileiras, na medida em que a importação de aço vai ficar
mais cara", disse a Itaú Corretora, em relatório. Essa opinião
foi partilhada pelos analistas da Link Corretora.

Em destaque, Gerdau subia 1,97 por cento, a
24,80 reais, enquanto o papel preferencial da Usiminas
era elevado em 1,57 por cento, a 45,30 reais. No
mesmo barco, CSN avançava 1,29 por cento, a 28,20
reais.

Os investidores aguardam com atenção a divulgação do Livro
Bege, às 15h. O documento do Federal Reserve analisa os
diversos aspectos da economia norte-americana.

(Reportagem de Aluísio Alves; Edição de Silvio Cascione)

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